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Política

Diretor-financeiro diz que Santa Casa precisa escolher pagamentos ‘para que paciente não morra’

Audiência na Câmara Municipal discute crise na Santa Casa de Campo Grande
Mariane Chianezi, Fábio Oruê -
Diretor financeiro da Santa Casa (Henrique Arakaki, Midiamax)

Durante nesta quarta-feira (14) na Câmara Municipal, o diretor administrativo-financeiro da Santa Casa de , Reinaldo Romano, fez um apelo e comentou sobre a crise financeira enfrentada pela instituição.

No discurso, Romano disse que a situação atual é tão crítica que tem exigido que entidade faça ‘a escolha de Sofia’: “Quem eu pago para deixar que o paciente não morra? Infelizmente, a gente acaba atrasando quem a gente não deveria atrasar. A curto prazo a gente precisa reajustar o contrato para que a gente consiga voltar a ter capacidade mensal de pagamento”, disse.

Assim como a presidente da Santa Casa indicou, Romano reforçou que o déficit mensal de R$ 13 milhões tem inviabilizado a capacidade de pagamento da Santa Casa, mesmo diante de esforços para reduzir custos, melhorar a gestão e buscar novas fontes de receita. “O que a gente precisa de imediato é um contrato reajustado, com equilíbrio econômico-financeiro”, afirmou. Ele destacou que a instituição, sendo filantrópica, não visa lucro, mas sim superavit, que deve ser reinvestido na própria estrutura e nos serviços prestados à população.

Na noite de sexta-feira (10), a Santa Casa anunciou a suspensão temporária dos atendimentos no Pronto Atendimento Adulto e Infantil, diante da falta de insumos no centro-cirúrgico, o que impede a realização de procedimentos.

Alerta sobre a rede pública de saúde

Durante audiência pública, Maria Auxiliadora, coordenadora-adjunta do Conselho Municipal de Saúde, fez um alerta sobre a situação da rede pública de saúde. Ela destacou que, enquanto pacientes enfrentam a falta de atendimento e insumos, a resposta oficial costuma ser de que “está tudo certo”. Segundo ela, “os insumos não chegam nas unidades de saúde, nem nas UPAs”.

Maria Auxiliadora afirmou que a discussão sobre saúde tem sido tratada como números, enquanto pessoas aguardam vagas, recorrem à mídia e sofrem perdas. Ela reforçou a importância da Santa Casa como de referência, mesmo diante das dificuldades. “Está cheio? Está nessa situação? Sim. Mas é o hospital que atende Campo Grande e também pacientes do interior do Estado.”

Audiência pública na Câmara Municipal nesta quarta-feira (14) | (Henrique Arakaki, Midiamax)

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