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Política

Desdobramento de investigação sobre corrupção em obras de Terenos levou prefeito à prisão

Operação Velatus, deflagrada no ano passado, levou à prisão de prefeito de Terenos
Vinicios Araujo, Evelin Cáceres -
Casa de prefeito é alvo do Gaeco. (Foto: Leitor Midiamax)

A ação que atinge a Prefeitura de e a casa do atual gestor municipal, Henrique Wancura Budke (), preso por agentes do Gaeco nesta manhã (9), é desdobramento da Operação Velatus, deflagrada em agosto do ano passado, para apurar organização criminosa que fraudava licitações na Secretaria de Obras do município.

Naquela ação, a cidade de pouco mais 17,6 mil habitantes viu os agentes do Gaeco fazerem devassa na pasta, levando para a cadeia o então secretário municipal de Obras, Isaac Cardoso Bisneto. Ele foi solto somente em fevereiro deste ano.

Cerca de 10 mandados de prisão foram expedidos nesta nova fase da ação.

Ele teria aderido a um suposto esquema de entre empresários investigados, por recebimento de vantagens indevidas. As vantagens seriam no nome do próprio pai.

Dias antes da operação que levou Isaac à prisão, o prefeito tucano determinou sua exoneração. Para a investigação, a medida suscitou vazamento de informação.

Mesmo exonerado, o ex-secretário teria frequentado a sede da pasta para atendimento de empreiteiros. A visita para intermediar interesses de empresários foi marcada para 13 de agosto, dia em que foi alvo da primeira fase da Velatus.

Empresários envolvidos

Naquela ação do ano passado, foram alvos também os empresários Hander Luiz Corre Grote Chaves, Sansão Inácio e Genilton da Silva Moreira.

Hander Luiz chegou a ser preso após ser flagrado com uma arma de fogo calibre .22 durante a Operação Velatus.

Ele e Genilton seriam responsáveis por contratos durante a gestão do atual prefeito, Henrique Wancura Budke (PSDB). Sansão Inácio negou à época relação comercial com a administração do tucano, mas, no Portal da Transparência, são registrados diversos contratos de reforma e construção.

A operação passada

De acordo com nota do MPMS (Ministério Público de ), houve identificação de esquema de corrupção que contava com participação de servidores públicos com empresários para fraudar licitações.

Além disso, o Gaeco apurou que grupo criou empresas sem estrutura ou experiência para celebrar contratos com a administração pública.

O nome da Operação é “Velatus”, deflagrada em 2024, que significa “velado”, em latim. A expressão remete à forma de atuação dos investigados, os quais agiram de forma insidiosa e velada para praticar crimes contra a Administração Pública.

📲 Relembre todos os desdobramentos da operação em 2024, na cobertura do Jornal Midiamax.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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