Pular para o conteúdo
Política

Deputado propõe mudar local de fabricação de produtos que causam mau cheiro em frigorífico

São 100 mil moradores, de oito bairros em volta da JBS, que reclamam do fedor vindo do frigorífico
Renata Volpe -
Moradores dizem que fedentina persiste há, ao menos, 14 anos. (Divulgação JBS; detalhe do protesto de moradores - Arquivo, Jornal Midiamax)

O deputado estadual Pedrossian Neto (PSD) sugeriu mudar o local de fabricação de dois produtos que causam mau cheiro no frigorífico JBS, afetando mais de 100 mil moradores de bairros da região. Ele usou a tribuna nesta quinta-feira (10) para falar sobre a reclamação de moradores que se arrasta há anos e nada é feito para solucionar o problema.

“Eu ia trazer os potes aqui para vocês verem os produtos e sentirem o cheiro, mas sem condições de como ficaria o plenário. São 100 mil pessoas sentindo esse mau cheiro todo santo dia e nenhuma solução é tomada”.

Ainda segundo Pedrossian Neto, o abate de bovinos deve continuar, mas a fabricação da farinha de sangue e farinha de ossos deve mudar. “Moradores dos bairros Nova , Carioca, Jardim Aeroporto, Silva Regina, Inápolis, Santa Mônica, todos eles sofrem com isso. Para produzir esses produtos, é usado ácido sulfídrico, que cheira ovo podre, e aminas, que cheira carne podre, além de amônia. É insuportável o cheiro”.

Assim, o parlamentar propôs um projeto de decreto legislativo para sustar parcialmente os efeitos da Licença de Operação nº 002241/2023 e da Licença de Instalação e Operação nº 002408/2023, concedidas à empresa JBS em Campo Grande, pelo (Instituto de Meio Ambiente de ).

Portanto, ele alega que essa é uma medida técnica e legal. “Eu clamo aos deputados, que se somem, reitero que não é contra a JBS em si, não queremos fechar a fábrica, pois é uma empresa importante. É apenas ajustar a fabricação desses dois produtos. Não pode fazer naquele lugar. Ou mudam as pessoas ou a fabricação de lugar. Reitero que o Governo está atento, mas parte de operação dessa empresa está desconforme. É questão técnica. Se você abra uma padaria, o que vai fazer a Vigilância Sanitária se estiver desconforme? Vai lá e fecha temporariamente. Por que isso tá acontecendo e não fizemos? Estou propondo um caminho para somente esses dois produtos”, concluiu.

💬 Receba notícias antes de todo mundo

Seja o primeiro a saber de tudo o que acontece nas cidades de Mato Grosso do Sul. São notícias em tempo real com informações detalhadas dos casos policiais, tempo em MS, trânsito, vagas de emprego e concursos, direitos do consumidor. Além disso, você fica por dentro das últimas novidades sobre política, transparência e escândalos.
📢 Participe da nossa comunidade no WhatsApp e acompanhe a cobertura jornalística mais completa e mais rápida de Mato Grosso do Sul.

***

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Eliel

Mato Grosso do Sul registra sensação térmica de -1°C

Semana termina com 2 mil vagas de emprego abertas na Funsat

‘Nem deveria ter nascido’, diz Raul Gazolla ao relembrar morte de Guilherme de Pádua

Homem é preso em flagrante por furto e danos em igreja de Dourados

Notícias mais lidas agora

JBS terá que participar de conciliação com moradores por fedor no Nova Campo Grande

Consórcio Guaicurus pede na Justiça devolução de multas com juros e correção monetária

mpms

Com 88 sigilos, MPMS gastou mais de R$ 369 mil em diárias durante junho

Ferro solto na pista provoca acidente na BR-262 e motorista cai em ribanceira de 30 metros em rodovia 

Últimas Notícias

Polícia

Carro capota e motorista sai ileso após acidente em rodovia em Paraíso das Águas

Trecho da rodovia tem vários buracos

Polícia

VÍDEO: Morador denúncia viaturas dos bombeiros encontradas abandonadas em Campo Grande

Viatura estaria no local há 4 meses, segundo denúncia

MidiaMAIS

Desapega CG, Encontro de Carros Antigos e peças de teatro movimentam fim de semana em Campo Grande

Confira eventos gratuitos que são realizados em Campo Grande, neste fim de semana

Cotidiano

Precisa de médico? Confiar a escala da Sesau nesta sexta-feira

A equipe realizará os atendimentos por ordem de chegada, mas dará prioridade conforme a classificação de risco dos pacientes, segundo a Sesau