O deputado estadual João Henrique Catan (PL) defende penas mais duras para criminosos após a morta brutal da menina Emanuelly Victória Souza, de 6 anos. Ela foi sequestrada, estuprada e morta por um conhecido da família, Marcos Willian Teixeira Timóteo, de 20 anos, na última quarta-feira (27). O homem já havia cometido outros abusos antes do crime.
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“Tenho acompanhado com muita atenção e indignação o caso da menina Emanuelly. Trata-se de uma atrocidade que revolta toda a sociedade e que exige respostas firmes do Estado. Precisamos, sim, de políticas mais duras contra criminosos desse tipo, e isso passa também pela valorização e estruturação da nossa Polícia Militar, que todos os dias arrisca a própria vida para proteger a população”, afirma o deputado.
O estuprador foi morto durante confronto com o GOI (Grupo de Operações e Investigações, braço da Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (28).
O parlamentar defende o fortalecimento da polícia, com melhores condições de trabalho e um plano de carreira, “pois esses homens e mulheres precisam ser reconhecidos e valorizados”.
“Mas é preciso ir além. Manter um pedófilo ou criminoso violento preso custa caro à sociedade, e muitas vezes eles continuam a praticar crimes de dentro do sistema prisional. Por isso, defendo medidas mais rígidas e punições exemplares para que indivíduos que atentam contra nossas crianças jamais voltem a conviver em sociedade”, aponta.
Troca de tiros e morte de estuprador
Marcos Willian Teixeira Timóteo, de 20 anos, era considerado de alta periculosidade. Ele já tinha estuprado um bebê de 1 ano. Willian foi encontrado na região do Inferninho, resistiu à prisão e houve a troca de tiros. Ele foi socorrido, mas morreu na unidade de saúde.
Quando os policiais chegaram à casa do suspeito encontraram a residência vazia. O chão da cozinha estava sujo de barro e com marcas de chinelo. Com isso, os policiais entraram na casa e fizeram uma varredura.
Em um dos cômodos, os policiais ergueram uma cama e embaixo estava uma banheira de bebê contendo em seu interior um volume grande enrolado em uma coberta marrom, presa com fita adesiva. Ao abrirem parcialmente a coberta, Emanuelly foi encontrada morta.
Alta periculosidade
Willian era considerado de alta periculosidade e tinha passagens por outros dois estupros de vulneráveis. O bebê de 1 ano estuprado sobreviveu. A outra vítima do autor seria uma enteada de 11 anos, que sofreu abusos por vários anos, até que a escola desconfiou do comportamento e a mãe descobriu o crime, após a filha contar.
Emanuelly Victoria Souza teria sido morta estrangulada. Informações são de que o autor, que trabalhava perto da região do Lago do Amor, sequestrou a menina nesta quarta (27) e a levou para casa, na Vila Carvalho.
Como consultar o cadastro de pedófilos de MS?
O cadastro de pedófilos foi criado em 2017, por meio da Lei Estadual/MS n° 5.038 de 2017. A proposta surgiu na Assembleia Legislativa, como proposta do deputado estadual Coronel David (PL).
Conforme o parlamentar, o banco de dados tem atualmente mais de 600 nomes registrados, disponíveis para consulta de qualquer cidadão.
O cadastro mantido pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) abrange os crimes previstos na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que tenham conotação sexual.
Para ser incluso do cadastro, o criminoso precisa ter sido condenado em trânsito em julgado, quando não cabe mais recurso. Quem tiver o nome no banco de dados também é impedido de ser investido em cargo público na administração estadual.
Contudo, o estuprador poderá pedir que o nome seja retirado do Cadastro Estadual de Pedófilos de Mato Grosso do Sul após o cumprimento da pena.
No site, é possível fazer a busca por nome, sexo e idade. A lei também prevê a inclusão de uma foto do criminoso de frente para a facilidade da identificação. O cadastro pode ser acessado por qualquer cidadão.
Para fazer a consulta ao cadastro de pedófilos, CLIQUE AQUI. Ou acesse o portal da Sejusp (www.sejusp.ms.gov.br), clicar na aba Serviços e selecionar o atalho correspondente. A partir daí, é possível visualizar nomes e fotos dos criminosos registrados.
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