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Política

Deputada cobra medidas de prevenção e responsabilização após ameaça de massacre em escola de Dourados

O episódio aconteceu na Escola Municipal Indígena Francisco Meireles, na Aldeia Jaguapiru, e resultou na internação dos alunos
Vinicios Araujo -
gleice jane
Deputada estadual Gleice Jane (PT) | (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Após a apreensão de três adolescentes que confessaram planejar um massacre em escola indígena em , a deputada estadual Gleice Jane (PT) protocolou requerimento na Assembleia Legislativa pressionando a Prefeitura de Dourados e do Governo do Estado para que esclareçam as medidas de segurança adotadas no ambiente escolar, em especial nas comunidade originárias.

O episódio na Escola Municipal Indígena Francisco Meireles, na Aldeia Jaguapiru, foi registrado no dia 30 de setembro, onde três alunos acabaram conduzidos à delegacia e lá confessaram planejar um massacre contra estudantes e .

Os adolescentes foram apreendidos em flagrante pela Guarda Municipal portando facas, balaclavas e roupas camufladas, e confessaram ter sido inspirados por conteúdos sobre massacres escolares disponíveis na internet. A Vara da Infância e Adolescência decretou a internação dos envolvidos.

O documento protocolado pela parlamentar pede que as autoridades detalhem as ações para “prevenir, identificar e responder a situações de violência ou ameaças”, bem como as providências específicas tomadas após a descoberta do plano de ataque. Gleice Jane é professora da rede pública.

No requerimento, ela ainda questiona quais são os protocolos de segurança e de acompanhamento psicossocial aplicados para prevenir episódios semelhantes e quais medidas foram implementadas para garantir o restabelecimento da segurança na comunidade escolar da Escola Francisco Meireles.

“O recente episódio evidencia uma preocupante vulnerabilidade das instituições educacionais diante de ameaças internas e externas”, afirma o texto.

O pedido de informações foi direcionado ao Secretário Municipal de Educação de Dourados, Denilson Rodrigues, com cópias ao Diretor-Geral da Guarda Municipal, Jamil da Costa Matos, e ao Secretário de Estado de Segurança Pública, Antonio Carlos Videira.

As autoridades têm o prazo de 15 dias para apresentar uma resposta detalhada à Assembleia Legislativa.

(Revisão: Bianca Iglesias)

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