O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) assumiu a presidência do ninho tucano em Mato Grosso do Sul após a saída do ex-governador Reinaldo Azambuja, que vai se filiar ao PL (Partido Liberal), em 21 de setembro. Uma reunião entre os políticos do ninho tucano foi realizada no diretório do partido na última segunda-feira (8) para tratar da transição.
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O médico Geraldo Resende é o atual vice-presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul e, consequentemente, o cargo da presidência passa para ele até outubro, quando devem ocorrer as eleições para comissões provisórias.
Deputados federais e estaduais participaram do encontro que discutiu o futuro do PSDB em Mato Grosso do Sul, um dos últimos redutos do ninho no país após o enfraquecimento nos últimos anos. O governador Eduardo Riedel oficializou a mudança do PSDB para o PP em agosto. Ele foi o último governador a permanecer na sigla após Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Raquel Lyra (Pernambuco) migrarem para o PSD.
O deputado estadual Pedro Arlei Caravina (PSDB) explicou que a intenção é organizar o partido para mantê-lo competitivo com a organização de uma chapa de candidatos a deputados estaduais em 2026.
Assim, o PSDB não deve eleger uma nova diretoria, mas comissões provisórias em todo país. Havia uma expectativa que ocorresse uma federação entre PSDB, Republicanos e MDB, mas o plano não saiu do papel.
Caravina informou que uma das estratégias do PSDB no Estado será convidar parlamentares já com mandato para o PSDB, como Paulo Duarte (PSB) e Pedro Pedrossian Neto (PSD). “Eu estou [tentando reerguer o PSDB]. Os outros eu não posso dizer. Eu gostaria. Mas eu sei que a Lia [Nogueira] também […] a informação que a gente tem é que nós vamos tentar organizar para ter chapas competitivas. A do federal nós não podemos falar em nome deles, mas a estadual nós estamos organizando”, prometeu Caravina.
A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) explicou que tem analisado os cenários, mas durante a reunião de ontem foi repassada a informação que a direção executiva nacional do ninho teria interesse em formar uma chapa para 2026 de deputados federais e estaduais. Os políticos só poderão trocar de partido durante a janela partidária em abril do ano que vem. “Poderia ficar eu e o Caravina buscando a reeleição, tentando buscar alguns outros colegas aqui do parlamento para a gente formatar essa chapa”, explicou a deputada.
O ex-governador teria convidado tucanos a acompanhá-lo e se filiarem ao PL. Entre os nomes ventilados estão os dos deputados estaduais Mara Caseiro e Zé Teixeira. Ao Jornal Midiamax, Jamilson Name informou que há 90% de chances de migrar para o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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(Revisão: Bianca Iglesias)