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Política

De diárias a nomeações, Prefeitura de Campo Grande quer cortar 25% dos gastos até junho

Com algumas exceções, entraram na "faca" convocações de efetivos, pagamento de diárias, gratificações, entre outros
Thalya Godoy -
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Adriane Lopes promove corte de gastos. (Henrique Arakaki, Midiamax)

A prefeita de , Adriane Lopes (PP), publicou um “pacotão” de cortes de gastos em que visa eliminar, ao menos, 25% dos custos na administração municipal até 30 de junho deste ano. A medida consta no Decreto n. 16.203/2025, publicado em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), da última sexta-feira (7).

As medidas de contingenciamento orçamentário e contenção de despesas visam uma redução e otimização dos gastos e uma ampliação das receitas públicas. 

Um dos maiores comprometimentos do orçamento da Prefeitura de Campo Grande é com a folha de pagamento, que abrange 52,19% dos gastos. O valor continua acima do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, fixado em 51,3%. Essa informação foi confirmada em audiência pública, no fim de fevereiro, com a Sefaz (Secretaria Municipal de Fazenda). 

Quais são os cortes?

O novo decreto estabelece que os órgãos da Prefeitura de Campo Grande deverão adotar medidas para reduzir, no mínimo, um quarto dos gastos com o consumo de água, energia elétrica, outsourcing de impressão, combustíveis e demais “serviços de terceiros prestados por pessoa física e/ou jurídica”. Os titulares das pastas deverão entregar relatórios demonstrando o

Outro ponto é que a prefeitura estabeleceu uma série de restrições para contratações ou gratificações com pessoal, com algumas exceções. Nesta lista de vedações está o pagamento de vantagem financeira na designação de substitutos de titulares de cargo em comissão, pagamento de horas complementares para , admissão de professor convocado, nomeação em cargo efetivo, contratação por prazo determinado e ampliação de mão de obra terceirizada (exceto para obras públicas). 

Outros cortes de gastos incluem a cedência de servidores com ônus para a origem, admissão de novos estagiários, concessão de diárias, pagamento de adicional noturno ou local de difícil acesso (excluídos os ocupantes de cargos/funções que necessariamente tenham que cumprir escalas de serviço em horário noturno), entre outros. 

As medidas contam desde a data de publicação, ou seja, desde sexta-feira, e ficará vigente até 30 de junho deste ano. Os resultados da economia gerada serão avaliados bimestralmente. Há a possibilidade de serem prorrogadas ou readequadas, caso seja constatada a necessidade.

Renegociação de contratos

A Prefeitura de Campo Grande também quer abrir frentes de negociações com fornecedores de produtos, realização de obras ou prestação de serviços para a concessão de descontos. 

A administração também irá avaliar a “essencialidade da manutenção do contrato, com vistas a decidir pela manutenção ou não do mesmo caso o contratado não conceda o desconto”. 

Confira o decreto na íntegra:

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