Para o vereador Fabio Rocha, do União Brasil, as determinações de corte de gastos impostas pela prefeita Adriane Lopes (PP) estão recuperando a credibilidade necessária para que Campo Grande receba recursos da União, essenciais para obras estruturantes na Capital.
Ao Midiamax, ele destacou a importância da nova fase do plano de austeridade apresentado à Câmara, dando continuidade à economia de R$ 20 milhões já obtida nos primeiros meses do ano.
“É importante porque a prefeitura, para ela poder receber recursos federais, como o PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], você tem que estar enquadrado em alguns normativos”, destacou o parlamentar, lembrando que Campo Grande precisa voltar a ocupar posições mais atrativas na Capag (Capacidade de Pagamento), avaliação realizada pela STN (Secretaria do Tesouro Nacional) para verificar a saúde financeira de estados e municípios brasileiros.
“Esse pacote que está vindo para cá para reduzir gastos, que estão sendo utilizados de formas indevidas, ou até mesmo acima do teto, vem para poder sobrar um recurso, para poder normalizar [as contas] e ficar na Capag A e B. Ela ficando entre a Capag A e B, ela vai estar apta a receber esses programas de acelerações, emendas, recursos federais que, no momento, ela não está apta”, concluiu.
Adriane corta gastos e projeta novas obras
Para garantir a liberação de recursos que vão viabilizar obras estruturantes pela Capital, a prefeita Adriane Lopes avança com mais medidas de austeridade que vão dar continuidade ao plano de enxugamento da máquina pública.
Após promover economias que superam R$ 30 milhões ao caixa da administração municipal, Adriane agora determina a implantação de teto de gastos, limitando o crescimento das despesas à inflação, a centralização financeira e o leilão de pagamentos — ferramenta que permite à Prefeitura obter descontos com fornecedores, aumentando a eficiência no uso dos recursos públicos.
Segundo a administração municipal, essas mudanças são avaliadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e impactam diretamente na Capag (Capacidade de Pagamento) do município, um indicador que funciona como um “score fiscal” das cidades.
A expectativa é que, com o avanço das reformas, Campo Grande destrave recursos para obras em todas as regiões da cidade, incluindo um extenso programa de pavimentação e recuperação de vias.
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