O STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para novembro o julgamento do coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que atuou em Mato Grosso do Sul. Ele integra o Núcleo 3 de investigados por tentativa de golpe de Estado.
Assim, o presidente da Primeira Turma do Supremo, ministro Flávio Dino, agendou para 11 de novembro o julgamento de Bernardo e mais 9 réus. O coronel responde à AP (Ação Penal) nº 2696.
São nove militares de alta patente e um agente da Polícia Federal no grupo. A PGR (Procuradoria-Geral da República) os aponta como responsáveis por atacar o sistema eleitoral.
Além disso, diz que criaram condições para a ruptura institucional. Conforme o STF, os réus respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
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Logo, serão quatro sessões para julgamento dos integrantes do Núcleo 3: 11, 12, 18 e 19 de novembro.
Compõem o Núcleo 3:
- Bernardo Romão Corrêa Netto (coronel do Exército);
- Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (general da reserva);
- Fabrício Moreira de Bastos (coronel do Exército);
- Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel do Exército);
- Márcio Nunes de Resende Jr. (coronel do Exército);
- Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel do Exército);
- Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel do Exército);
- Ronald Ferreira de Araújo Jr. (tenente-coronel do Exército);
- Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel do Exército);
- Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal).
Militar investigado
O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que atuou em MS por um período, foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, após os atos de 8 de janeiro de 2023.
No começo do ano, o investigado foi apontado como um dos integrantes do núcleo, já que tentou dar um suposto golpe de Estado no país e anular o resultado das eleições de 2022.
Até então, Bernardo trabalhou em Mato Grosso do Sul, quando comandou o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado, “Regimento Antônio João”. Enquanto estava nos Estados Unidos, entregou-se às autoridades após descobrir sobre o mandado de prisão preventiva em aberto contra ele.
Além disso, o militar aparece entre os indiciados pela PF (Polícia Federal) por tentativa de golpe de Estado no Brasil.
Próximo julgamento
O próximo julgamento acontece ainda em outubro, a partir da terça-feira (14). O grupo do Núcleo 4 é apontado como o responsável por espalhar notícias falsas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Ademais, são apontados por atacarem instituições e autoridades. As sessões acontecem em 14 e 21 de outubro, das 9h às 12h, e à tarde, das 14h às 18h. Por fim, nos dias 15 e 22, as sessões são apenas matutinas, das 9h às 12h.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)