Capitão Contar (PRTB), ex-deputado estadual e candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul em 2022, é pré-candidato ao Senado Federal em 2026. Ele recebeu convite de dois partidos para as eleições do próximo ano: Novo e Republicanos. Entretanto, um convite do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode fazer com que o político retorne ao seu antigo partido.
Contar analisa ainda em qual grupo deve disputar as próximas eleições e fala em um projeto para o Brasil, e não algo pessoal.
Contar saiu do PL em meados de 2022. Ele relembra que, na época, acreditou que o grupo de Bolsonaro teria candidatura própria para governo. “Quando ficou claro que o partido apoiaria a reeleição tucana — grupo do qual fui oposição por 4 anos —, me encontrei em uma situação incoerente e que poderia prejudicar minha permanência no PL, obrigando-me a filiar em outro partido que pudesse me garantir independência e coerência de postura, como foi o caso do PRTB, no qual estou filiado até hoje”.
Sobre seu destino partidário, a decisão deve ser tomada até o próximo ano.
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Possível volta
Mas, segundo Contar, o PL pode lançar dois candidatos ao Senado e aceitaria o convite para voltar ao partido caso haja um chamado do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Seria muito coerente Bolsonaro escolher aqueles que sempre estiveram alinhados aos seus princípios e valores e que tenham condição de trabalhar para combater a corrupção e passar nosso país a limpo”.
Ainda conforme o ex-deputado, até que os cenários de federações e filiações se definam em MS, ele segue aberto para diálogos e construções. “Não se trata de projeto pessoal, mas de um projeto de Brasil. Tenho diálogo aberto com Bolsonaro, e ele sabe que estou pronto para a guerra. E essa guerra é de todos os brasileiros”.
O ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deve se filiar ao PL ainda este ano. Membros do partido afirmaram à redação do Midiamax que o governador sairá candidato ao Senado pelo partido de Bolsonaro.
Contar foi questionado pela reportagem se voltaria ao partido mesmo tendo o ex-governador denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Em reposta, o ex-deputado afirmou ter sido oposição durante os 4 anos de mandato. “Caso ele assuma o PL, torço para que consiga fortalecer o partido e que corresponda com o que os apoiadores da direita esperam, trazendo renovação e limpeza política para todos os diretórios de MS, pois é isso que o PL simboliza. Se for nesse alinhamento e bem combinado com Bolsonaro e com nossos eleitores, não vejo problemas em concorrer ao Senado pelo PL”, finalizou.
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