Está confirmada para sexta-feira, 12/9, a entrega do relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga a precariedade do transporte coletivo na Capital. A vereadora Luíza Ribeiro (PT), membro da comissão, afirmou que o relatório foi concluído com conteúdo denso, e que suas implicações não serão seletivas.
“As consequências serão para todos”, assegurou a parlamentar sobre as deliberações da investigações, que conforme apurado pelo Jornal Midiamax deve incluir o indiciamento de diretores do consórcio Guaicurus, empresa que opera exclusivamente o transporte coletivo em Campo Grande.
A CPI iniciou os trabalhos em março, reuniu centenas de documentos e realizou oitivas com servidores públicos, trabalhadores e passageiros de ônibus.
As apurações apontaram diversas reclamações e o sucateamento da frota, que não tem nem previsão de ser renovado mesmo após determinação da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande).
Superlotação, atraso das linhas de ônibus e má conservação foram algumas das principais reclamações recebidas pela ouvidoria da CPI.
Além do grupo de empresas que explora o serviço na Capital, depoimento de servidores públicos apontou a precariedade, especialmente a insuficiência de trabalhadores nas agências que cuidam do contrato, como Agereg e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).
Servidores público podem ser implicados também pela investigação.
Os detalhes não foram divulgados para preservar o princípio do sigilo do relatório.
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