O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados adiou a análise sobre o pedido de suspensão do mandato de Marcos Pollon (PL). O deputado por Mato Grosso do Sul e dois deputados são acusados de infração do Código de Ética.
A reunião aconteceria nesta terça-feira (30). Contudo, após cancelar a reunião, o Conselho ainda não marcou nova data.
A Mesa Diretora encaminhou todas as representações, após posicionamento da Corregedoria. Os pedidos acusam os deputados Marcos Pollon (PL-MS), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Zé Trovão (PL-SC) de infração.
Isso porque participaram da ocupação do Plenário no início de agosto, que paralisou as pautas no Congresso. O caso de Pollon é mais grave, isso porque existem duas representações para análise.
Baixa da suspensão
A Corregedoria pediu 120 dias de suspensão para Pollon. O deputado de MS recebeu penalidade maior que a dos colegas, que tinham 30 dias de suspensão sugeridos.
No entanto, a Mesa Diretora igualou o tempo de suspensão para todos. Ou seja, o documento encaminhado ao Conselho de Ética considera 30 dias de suspensão para Pollon.
A recomendação do relator também abarcava censura escrita para os três. Ademais, aponta a recomendação para: Allan Garcês (PP-MA), Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ), Caroline de Toni (PL-SC), Domingos Sávio (PL-MG), Julia Zanatta (PL-SC), Nikolas Ferreira (PL-MG), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Pr. Marco Feliciano (PL-SP), Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL; e Zucco (PL-RS), líder da oposição.
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Relembre
No início de agosto, os deputados de oposição ocuparam o plenário das Casas — Senado e Câmara dos Deputados. No total, foram mais de 30 horas de obstrução dos trabalhos.
Assim, após prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), aliados ocuparam as mesas da Câmara e do Senado. Logo, pediram anistia, fim do foro privilegiado e impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre Moraes.
O fim do motim gerou negociação da votação da PEC da Blindagem. O texto dificulta a prisão de deputados e senadores, já que a ação criminal passaria por votação nas Casas primeiro.
Por fim, o texto entrou em urgência na Câmara e recebeu aprovação dos deputados. Agora, aguarda tramitação no Senado.
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