Em meio à queda na avaliação do governo Lula (PT), a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), disse que definição sobre futuro político deve ocorrer somente no semestre que vem.
O nome de Tebet é ventilado nos bastidores de Brasília como um possível nome para a disputa do Senado em Mato Grosso do Sul. Já a possibilidade da emedebista disputar novamente a Presidência da República é descartada.
Sem descartar concorrer ao Senado novamente – cargo que ocupou de 2015 a 2022 -, Tebet disse à reportagem do Jornal Midiamax, na manhã desta quarta-feira (30), que ainda é cedo para ‘bater o martelo’. “Toda vez que eu tentei abrir uma porta, Deus fechava e abrir outra para mim. Então, assim, é muito difícil. Acho que no segundo semestre vai ficar mais claro, né?”, afirmou.
Tebet pontua, ainda, que o cenário político no Brasil depende de movimentações externas. “A gente tem momentos de tensão na geopolítica mundial. Tudo muito indefinido ainda. A gente depende dessas movimentações externas para ver como vai ficar o cenário da política econômica do Brasil. Então, vamos aguardar um pouquinho”, adiantou.
Por fim, aventou a possibilidade de permanecer ministra até o fim do mandato de Lula. “Hoje tenho esse firme propósito de ajudar Mato Grosso do Sul através do Brasil. Se o presidente Lula precisar, eu fico até o final do mandato, até 31 de dezembro de 2026”, concluiu.
Uma possível candidatura de Tebet ao Senado poderia fazer parte da estratégia de Lula para 2026, na tentativa de reforçar seu apoio no Senado e impedir o avanço da direita no Congresso.
Assim como tem feito o ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula também estaria pedindo a ministros e aliados que foquem esforços no Senado.
Caso Tebet decida concorrer ao Senado, teria que deixar o cargo de ministra até abril de 2026.
Governo Lula tem desaprovação de 57,4%
Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado no dia 23 de abril mostra que 57,4% dos brasileiros desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outros 39,2% aprovam a gestão, enquanto 3,4% não souberam opinar ou não responderam.
A desaprovação é a maior do atual mandato de Lula na Presidência. O instituto realiza essa pesquisa desde agosto de 2023. A aprovação, por sua vez, é a menor.
O aumento da reprovação foi de sete pontos porcentuais neste ano Em janeiro, era 50,4%. Já a aprovação, que era de 46,1% no mesmo mês, caiu para 6,9 pontos.
Já sobre a avaliação do governo Lula, 48% consideram a gestão “ruim” ou “péssima”. Para 26,6%, é “ótima” ou “boa”. Outros 24,4% avaliam o governo como “regular”. E 1% não sabe ou não opinou.
A pesquisa entrevistou 2.020 pessoas entre os dias 16 e 19 de abril de 2025, em 160 municípios das 27 unidades federativas do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com nível de confiança de 95%.
Pesquisa eleitoral para 2026
Nesta terça-feira, 22, uma pesquisa do instituto mostra o presidente Lula e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) tecnicamente empatados em eventual disputa pela Presidência.
Em outro cenário estimulado, em que os nomes dos candidatos também são apresentados aos entrevistados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), substituindo Michelle como o principal nome da direita, perderia para o petista.
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