A abstenção de eleitores indígenas em parte da zona rural de Paranhos, onde ocorrem eleições suplementares neste domingo (6), pode ser influenciada pela colheita em fazendas na região. Segundo Monica Benites, coordenadora da Escola Municipal Adriane Pires, localizada na Aldeia Pirajuí, o movimento foi fraco no início da manhã e tem poucas esperanças que aumente ao longo do dia.
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“São menos pessoas. Desde sete horas, portanto, estava aberto e poucas pessoas vindo para voltar. A não ser que venham mais à tarde depois do almoço, mas são poucas pessoas. É que o pessoal está indo para a colheita [nas fazendas] e na sexta-feira também teve outra turma que saiu. Eu acho que por isso que está o movimento parado”, acredita.
Ela também se junta ao grupo da área urbana que torce que o pleito se resolva em breve. “Espero que resolva já. Porque quase todo ano tem a eleição e nunca se resolve”, opina.

Conforme dados da 1ª Zona Eleitoral (1ª ZE), o município conta com 9.366 eleitores aptos a votar nas 30 seções eleitorais. Mais de metade dos locais de votação da cidade estão na zona rural. O horário de votação será das 7h às 16h (horário de Mato Grosso do Sul).
Regiane Paes trabalha como mesária pela primeira vez e disse que não esperava por uma nova eleição. “Foi uma surpresa para nós também, porque a gente teve esse impedimento do prefeito, que foi eleito, dele assumir, e a gente não imaginava”, explica.
Como mesária, disse que o movimento está tranquilo de manhã. “Por enquanto [está tranquilo]. Ano passado foi mais pessoa de manhã, eram mais pessoas votando assim, agora de tarde no dia de hoje não sei, vamos ter que avaliar primeiro. Agora de manhã tá calmo, tá bem calmo mesmo”, apontou.
Quem são os candidatos?
Hélio é vereador e presidente da Câmara Municipal. Ele assumiu a prefeitura em 1º de janeiro de 2025, enquanto o novo pleito não acontecia. Caso vença, assume o Executivo Municipal definitivamente. Caso contrário, se Dr. Jorge vencer a eleição, Hélio volta à Câmara e o petista toma posse como prefeito.
Contudo, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) rejeitou o recurso de candidato a prefeito do PT porque o registro de candidatura teria sido feito fora do prazo. Se o candidato conseguir decisão favorável em instância superior, poderá assumir. Isso porque os votos são contabilizados como válidos. Portanto, os candidatos a prefeito e vice-prefeito são declarados eleitos.
Entretanto, “se a decisão final for desfavorável, com trânsito em julgado ou por decisão colegiada do TSE, os votos serão anulados em definitivo”, diz o TSE.
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