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Política

‘Cobrar explicações e punições’, mira Tereza Cristina após criação da CPMI do INSS

Nove parlamentares de MS assinaram requerimento para investigar fraudes do INSS
Dândara Genelhú -
tereza cpmi
Tereza Cristina é senadora por MS. (Foto: Carlos Moura/Agência Senado)

O Congresso Nacional terá CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar descontos ilegais nas folhas de benefício de segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A expectativa é “cobrar explicações e punições”, apontou a senadora por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP). Cerca de R$ 63 milhões foram desviados em fraude.

“Vamos cobrar explicações e punição exemplar para todos os envolvidos nesse esquema”, disse. Para Tereza, “mesmo avisado, o governo Lula não impediu os descontos ilegais”.

Em Mato Grosso do Sul, maioria da bancada federal assinou o requerimento. Os três senadores: Tereza Cristina, (PSD) e Soraya Thronicke (Podemos).

Os deputados federais por MS: Dagoberto Nogueira (), (PSDB), Marcos Pollon (PL), Rodolfo Nogueira (PL), Luiz Ovando (PP) e Beto Pereira (PSDB).

Rombo milionário

A senadora por MS disse que “o governo tenta impedir que aposentados lesados busquem seus direitos na Justiça”. Ademais, comentou sobre as ações abertas após a ampla divulgação da fraude.

“Não bastasse o roubo dos vencimentos, agora querem que o STF barre nos tribunais as ações por danos morais. Milhões de aposentados e pensionistas tiveram suas contas invadidas e dinheiro desviado sem autorização, durante anos”, lembrou.

Então, afirmou que “a CPMI do INSS vai investigar cada centavo desviado e cada responsável por essa vergonha nacional”.

O requerimento passou por leitura no Congresso nesta terça-feira (17). O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), fez o rito.

Apesar da aprovação, a Comissão ainda não foi instaurada. Conforme o requerimento, a CPMI terá composição de 15 deputados e 15 senadores titulares.

Além disso, haverá número igual de suplentes para os titulares. Os trabalhos devem ocorrer em até 180 dias. Ou seja, os parlamentares terão seis meses para investigar o caso, com despesas estimadas em R$ 200 mil.

R$ 6,3 milhões desviados do INSS

No pedido de criação da comissão, os parlamentares lembram que as investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União apontaram, em abril, a existência de um esquema de cobrança de mensalidades irregulares.

Valores descontados pelo INSS saíam de benefícios de aposentados e pensionistas sem a devida autorização. Assim, os desvios, entre os anos de 2019 e 2024, podem chegar a R$ 6,3 bilhões.

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