O chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, vai buscar o comando do Partido dos Trabalhadores a partir desta segunda-feira (18), para garantir que ainda nesta semana o encontro da legenda com o governador Eduardo Riedel se concretize.
Deputados estaduais do partido deixaram a base, mesmo com cerca de 20 cargos na administração estadual — ao menos dois deles em posição de comando, como na Agraer e Cidadania.
De acordo com Rocha, com o retorno de Riedel da agenda oficial à Ásia no sábado (16), o encontro com a bancada petista — que, segundo ele, já vinha sendo construído —, finalmente deve sair da pauta.
“Não teve reunião ainda, porque o governador estava viajando, eles tinham um pré-combinado antes dele viajar, de conversar. Vou falar com o Vander e vou dizer que o governador está à disposição. O encontro deve sair essa semana”, garantiu.
Chefe da Casa Civil e interlocutor
À frente da Casa Civil, a missão de Rocha é garantir a interlocução do governo. Segundo o portal institucional do Governo do Estado, Eduardo Rocha foi convidado a comandar a Secretaria da Casa Civil.
Rocha foi considerado para o cargo por ter perfil conciliador com o Legislativo e Judiciário, além das prefeituras e legislativos municipais.
Entretanto, não foi o suficiente para segurar o ‘freio’ petista, que considerou insustentável a permanência na base de Riedel.
Isso porque o governador se manifestou em contrariedade às decisões do ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu na investigação que tem penalizado indivíduos acusados de atentar contra a democracia no 8 de janeiro de 2023.
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Em manifestação pública, Riedel afirmou que Moraes comete excessos judiciais ao estabelecer prisão domiciliar contra o ex-presidente.
Assim, petistas viram no posicionamento uma inclinação do governador ao espectro político adversário. O deputado Pedro Kemp reconheceu que, desde o início do ano, o partido vem pressionando o chefe do Executivo estadual sobre eventual espaço ao presidente Lula na campanha de reeleição do próximo ano.
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