Um mês após o racha entre deputados petistas com o governo de Eduardo Riedel (PP), o vice-governador Barbosinha (PSD) ressaltou a manutenção da “sintonia” entre Estado e União nas políticas públicas habitacionais.
Nesta segunda-feira, 22, a ministra de Planejamento Simone Tebet e a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar Fernanda Machiaveli, estiveram em Campo Grande para entrega de mil casas que serão construídas em assentamentos rurais, em parceria com o Governo do Estado que vai dar contrapartida de kits de energia solar.
“Assinamos aqui o protocolo de intenções importantes entre o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul por intermédio da Agehab junto com o Incra para que mil casas que serão construídas pelo Incra em assentamentos rurais, onde o Governo do Estado vai colocar mil kits de energia fotovoltaica tal qual ocorreu no Pantanal. Esse kit custa, em média, 10 mil reais. Uma parceria importante mostrando que o Governo do Estado trabalha também em sintonia com o governo federal”, destacou Barbosinha.
Durante o evento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, também foi assinada a doação de área para construção de aproximadamente 200 casas à comunidade quilombola Tia Eva. Segundo o vice-governador, esse seria um dos maiores investimentos na comunidade.
“Isso é uma parceria da Assembleia Legislativa com o Governo do Estado, proporcionando dignidade para essas famílias e também a preservação da história de Campo Grande, de Mato Grosso do Sul, de todo o Brasil. É importante destacar que em todas as ações do Estado, o papel da Assembleia Legislativa é proeminente. O que possibilitou que Mato Grosso do Sul pudesse ser um dos Estados da Federação que mais cresce e tem recursos para poder realizar esse investimento, você deve exatamente ao trabalho e à sintonia com a Casa Legislativa”, ressalta o vice-governador.

Racha com o PT
Em 8 de agosto, deputados da bancada petista de Mato Grosso do Sul oficializaram a saída da base de apoio ao governo de Eduardo Riedel. Após meses ‘na geladeira’, aguardando definição do chefe do Executivo a respeito do espaço ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no palanque de reeleição planejado para 2026, o partido entendeu que as manifestações de Riedel em favor de Jair Bolsonaro, ex-presidente da direita investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) já seria uma resposta suficiente para sinalizar o distanciamento político.
A decisão ocorreu enquanto o governador cumpria agenda na Missão Ásia, viajando por países como China, Japão e Singapura. Após a chegada, foi oficializada a entrega de cargos de chefia e comissão.
Riedel deixou PSDB no mês passado para compor o PP, liderado pela ex-ministra de Bolsonaro e senadora de MS, Tereza Cristina. O partido, que vinha mantendo relação de proximidade com governo Lula 3, decidiu no dia 2 deste mês, deixar a base petista.
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