Impasse envolvendo o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e a Prefeitura de Campo Grande, que se arrasta há quase três anos, ainda continua. O Executivo tenta colocar o projeto de R$ 40 milhões da reforma da Feira Central da Capital, mas a proposta segue barrada.
As divergências acontecem pelo fato de a Feirona estar localizada em uma área tombada pelo patrimônio histórico. Após a negativa do Iphan de Mato Grosso do Sul, a Prefeitura de Campo Grande encaminhou um recurso para o Iphan nacional, para tentar conseguir colocar o projeto em prática, mas a proposta também foi negada.
Recentemente, o Jornal Midiamax questionou o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, sobre como está o andamento do projeto.
Durante uma agenda pública, o chefe da pasta de obras da Capital diz que são necessárias liberações do órgão competente.
“Ainda estamos discutindo. Está acontecendo uma divergência entre a associação e a Prefeitura. Ainda em agosto, vamos fazer uma reunião para que a gente consiga buscar uma solução. A Prefeitura tem muito interesse em resolver as questões da feira. Nós temos que resolver todas as questões através das prerrogativas legais. Só podemos fazer obras após aprovação do Iphan”, disse o secretário.
Miglioli também diz que não tem uma data definida para o Iphan nacional autorizar a continuidade do projeto, mas adianta que está otimista.
INVESTIMENTO DE R$ 40 MILHÕES
O investimento total é de R$ 40 milhões na estrutura de 11.500 metros de área construída que será distribuída em dois andares. O térreo, com 5,5 mil m² de área construída, será reservado para as 58 bancas de hortigranjeiros e o espaço de venda dos demais produtos.
No segundo pavimento, com 6 mil metros quadrados, haverá um espaço multiúso de 700 m² destinado a eventos como apresentações musicais e artísticas. O lugar terá arquibancada retrátil e uma praça na entrada, em referência ao Japão, além de anfiteatro ao ar livre.
No pavimento superior, também haverá um setor de alimentação, com 2,8 mil m² divididos em 30 restaurantes centrais, com capacidade para 920 lugares. Haverá uma praça de alimentação dividida em 10 setores. Todo o complexo terá estacionamento para 500 veículos.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)