O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) julgou como não prestadas as contas do PT de Paranhos. A prestação é da eleição suplementar do município, a 469 quilômetros de Campo Grande.
A decisão consta em edição do Diário Oficial do órgão, publicado nesta quarta-feira (14). “Acolho o parecer favorável do Ministério Público Eleitoral e julgo não prestadas as contas do Partidos dos Trabalhadores”, disse o juiz eleitoral Ricardo Suaid.
Assim, destacou que a agremiação partidária estava “inadimplente na entrega da prestação de contas final relativa à campanha Eleição Suplementar 2025”. E “mesmo após a regular intimação não supriu a omissão”.
A informação consta em fonte zero — diário oficial, documento de acesso público. O espaço segue aberto para manifestação das partes.
Eleição suplementar
Em eleição suplementar realizada em 6 de abril, moradores de Paranhos elegeram o candidato Hélio Acosta (PSDB) como novo prefeito de Paranhos. Ele recebeu 69,41% dos votos e vai administrar a cidade pelos próximos quatro anos.
Paranhenses voltaram às urnas, após a Justiça Eleitoral cassar o registro de candidatura do prefeito eleito Heliomar Klabunde (MDB). Irregularidades nas contas de sua gestão anterior, conforme decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), levaram a cassação.
Agora eleito prefeito com 4.088 votos, Hélio concorreu a vereador nas eleições de 2024. Assumiu a presidência da Câmara de Vereadores e foi conduzido ao cargo de prefeito interino em 1º de janeiro de 2025. Em dois meses de gestão, ele afirma ter visto de perto os problemas e atuado em prol da população.
Helio concorreu com Jorge Ricardo Laurício (PT) e Doutor Vicente (PT), da Federação Brasil da Esperança, candidatos a prefeito e vice. Porém, a chapa concorreu sob judice. Já que o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) rejeitou o recurso de candidato porque o registro de candidatura teria sido feito fora do prazo.
Conforme dados da 1ª Zona Eleitoral (1ª ZE), o município conta com 9.366 eleitores aptos a votar nas 30 seções eleitorais. Mais de metade dos locais de votação da cidade estão na zona rural. Dos cinco endereços, três estão em assentamentos ou em aldeias indígenas.