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Política

Após cinco meses, denúncias na CPI do Consórcio Guaicurus chegam a 644

População ainda pode fazer denúncias sobre a qualidade do ônibus da Capital
Thalya Godoy -
Superlotação é uma das principais reclamações de quem usa ônibus. (Arquivo Jornal Midiamax)

A Ouvidoria da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus chegou a 644 denúncias após cinco meses de trabalho. As denúncias sobre o grupo de empresa que explora o serviço público da Capital foram coletadas entre 25 de março e 1º de setembro.

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A CPI do Consórcio Guaicurus entrou na “fase silenciosa” de elaboração do relatório após o fim das oitivas em julho. A atualização anterior da Ouvidoria foi divulgada no dia 23 do mesmo mês e apontava 641 registros. 

Durante as oitivas, servidores e gestores públicos, empresários, trabalhadores e passageiros de ônibus foram ouvidos. Parte dos testemunhos sobre o transporte público coletivo da Capital indicou a insatisfação da população em pagar uma tarifa cara diante do sucateamento da frota pela falta de investimentos. 

O prazo para entrega do relatório foi prorrogado novamente após os membros da comissão apontarem a necessidade de acrescentar informações ao documento. A nova previsão é 22 de setembro.

A última atualização aponta que as denúncias foram recebidas pelos seguintes canais: 

  • 578 mensagens recebidas via WhatsApp;
  • 54 formulários preenchidos;
  • 46 e-mails enviados;
  • 2 ligações telefônicas;
  • denúncia realizada de forma presencial.

Como denunciar na CPI?

O vereador Lívio (União Brasil) preside a Comissão, enquanto a relatoria é ocupada pela vereadora Ana Portela (PL). Os demais membros são Júnior Coringa (MDB), Luiza Ribeiro (PT) e Maicon Nogueira (PP).

CPI do Consórcio Guaicurus

Desde abril, gestores do Consórcio Guaicurus, membros da administração pública ligados à regulação e fiscalização do contrato bilionário, ex-funcionários e usuários dos ônibus que circulam na Capital foram ouvidos. Assim, a CPI coletou uma série de elementos que podem indicar irregularidades no serviço prestado ao cidadão campo-grandense.

As denúncias miram especialmente a precariedade da frota, que, além de provocar transtorno na rotina dos usuários, compromete a qualidade do transporte. Além disso, não retribui os lucros milionários obtidos pelo Consórcio Guaicurus — o qual alega estar em déficit financeiro.

Assim, para apurar as ‘desculpas’ dos empresários, a CPI contratou assessorias contábeis e jurídicas, no valor de R$ 140 mil, para devassa nas contas da companhia, que já passou por pente-fino em outras ocasiões e volta a ser alvo de perícia contábil, a fim de reconhecer se, de fato, está em desconformidade ao que entrega na prestação do serviço de da Capital.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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