Após o veto do Executivo que obriga que os ônibus de Campo Grande tenham ar-condicionado não ser derrubado pela Câmara da Capital, o vereador, autor da proposta, Landmark Rios (PT), cobra que a proposta seja incluída na CPI (Comissão Processante de Inquérito) que investiga irregularidades da empresa responsável pelo transporte coletiva na cidade, o Consórcio Guaicurus.
O projeto de Lei que obrigaria os novos ônibus a ter ar-condicionado no transporte coletivo da Capital chegou a ser aprovado pela Casa de Leis em junho, mas foi vetado pela prefeitura. Quando o documento retornou para a Câmara, os vereadores mantiveram o veto do Executivo na última sessão ordinária do dia 4 de setembro.
Após meses de oitivas e reuniões, o relatório final da CPI que investiga o Consórcio Guaicurus tem prazo para ser entregue neste mês de setembro. O vereador Landmark pediu para a comissão que investiga a empresa inclua a proposta no documento.
A entrega do relatório final do estudo da Comissão já foi prorrogada duas vezes e a última, publicada no Diário Legislativo da Câmara Municipal na última quarta-feira (3), fixa como nova data limite o dia 30 de setembro.
Diante desse prazo extra, o vereador Landmark afirmou que vai exigir a inclusão da necessidade de ar-condicionado nos ônibus entre as recomendações do documento final da CPI.
Segundo Landmark, não há mais justificativa para adiar o debate, já que até mesmo os próprios gestores do Consórcio Guaicurus reconheceram o transtorno enfrentado pelos usuários. O ex-presidente, João Rezende, admitiu que “hoje é realmente um calor”.
“Se os próprios dirigentes do transporte coletivo já afirmaram que o ar-condicionado é possível e necessário, não faz sentido o relatório final da CPI ignorar essa pauta. O trabalhador que enfrenta ônibus lotado e calor intenso todos os dias merece dignidade. Vamos cobrar que isso esteja no relatório e que seja uma exigência para o futuro do transporte em Campo Grande”, declarou Landmark.
A CPI concentra suas conclusões em três eixos principais: a idade média da frota, a situação financeira do Consórcio Guaicurus e o cumprimento do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG). Para Landmark, no entanto, o relatório só estará completo se também apontar medidas práticas que melhorem diretamente a vida dos usuários. “Temos que intensificar esse debate, garantindo mais dignidade ao trabalhador”.
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(Revisão: Bianca Iglesias)