O deputado estadual Roberto Hashioka (UNIÃO Brasil) acredita que, diante dos áudios da jornalista Vanessa Ricarte sobre o atendimento prestado na DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Campo Grande, um processo administrativo deve ser instaurado para investigar a conduta dos agentes públicos envolvidos no caso.
Vanessa foi morta a facadas pelo ex-noivo na última quarta-feira (12), horas depois de procurar ajuda na DEAM. Os áudios gravados pela vítima antes de ser assassinada apontam descaso e erros grosseiros no atendimento que ela recebeu ao buscar auxílio na Casa da Mulher Brasileira.
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“Entendo que, diante das informações, o correto seria instaurar um processo administrativo para apuração. As penalidades devem ocorrer somente após as conclusões definitivas”, disse ele à reportagem.
Como em muitos casos de feminicídio em Mato Grosso do Sul, a ajuda não chegou a tempo. Para o deputado, é necessário fortalecer todo o sistema de combate à violência de gênero, além de revisar protocolos e procedimentos.
Sem escolta, Vanessa foi morta com três facadas pelo agressor, que já possuía um longo histórico de ocorrências por violência doméstica.
Em entrevista coletiva, a delegada titular da DEAM, Eliane Benicasa, afirmou à imprensa de Campo Grande que teria oferecido escolta, mas que a jornalista teria “rejeitado”. Diversos jornais de Campo Grande repercutiram a versão da policial. No entanto, segundo Vanessa, isso é uma mentira.
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