Após a coleta de assinaturas na Praça Ary Coelho, em Campo Grande, a petição pedindo a intervenção no Consórcio Guaicurus também vai percorrer os bairros da Capital para angariar apoio da população contra o conglomerado que administra o transporte coletivo do município.
Segundo o vereador Maicon Nogueira (PP) — que encabeça o movimento —, pelo menos 30 bairros ja demonstraram interesse em receber a “campanha”.
“[…] existe um movimento de muitos voluntários querendo ajudar. E nessa ajuda, pelo menos uns 30 bairros já demonstraram interesse; líderes comunitários querendo pegar e fazer a assinatura presencial. Nós temos um movimento estudantil querendo nos ajudar e já nos ajudando”, citou o parlamentar ao Jornal Midiamax, durante movimento na praça Ary Coelho, nesta quinta-feira (2).

Até o momento, 7.493 pessoas já assinaram a petição. Nos primeiros dias, a média diária era de mil assinaturas por dia. Entretanto, o engajamento caiu com o passar na semana. Maicon garante que, de maneira itinerante, vai percorrer alguns bairros nos próximos dias.
Ele cita as Moreninhas, Nova Lima, Coophasul, Vila Nasser e Jardim Noroeste. “[…] realmente não é somente pegar assinatura; é uma campanha de conscientização para as pessoas compreenderem que a tarifa é muito cara perto da qualidade que essa empresa nos oferece”, afirma.

Confira como assinar
Interessados em apoiar a petição podem realizar assinatura direto do celular. Para isso, basta abrir o site com o documento e preencher os dados solicitados.
Nome completo, telefone e CPF são as informações solicitadas. Então, para acessar o site e participar da petição, clique aqui.
Petição pelo fim do contrato do Consórcio
O documento divulgado pelo vereador Maicon aponta “inúmeras e reiteradas falhas na prestação dos serviços pelo Consórcio Guaicurus”. Assim, pede a adoção da medida extrema para intervenção por parte da Prefeitura de Campo Grande.
A concessão foi alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara de Campo Grande. Entre os descumprimentos contratuais apontados pela Comissão estão: “a manutenção de frota envelhecida, em desacordo com os limites contratuais; ausência da contratação de seguro obrigatório; deficiências graves na manutenção preventiva e na acessibilidade dos veículos; e precariedade operacional, com frequentes atrasos, quebras e superlotação dos veículos”.
Portanto, a petição pontua que “tais práticas não apenas afrontam o contrato e a legislação, como também prejudicam diretamente a população campo-grandense, que depende do transporte coletivo para trabalhar, estudar e exercer sua cidadania de forma digna”.
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