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Política

Antônio João proíbe cabelo maluco e atitude divide pais: ‘Diversão das crianças’

Febre na última semana, cabelo maluco dividiu a opinião de pais nas redes sociais
Fábio Oruê -
cabelo maluco
Escolas não podem mais fazer cabelo maluco. (Reprodução, Prefeitura de AJ e Redes Sociais)

O de Antônio de João, Marcelo Pé (), publicou nesta segunda-feira (13) o decreto proibindo a Semana do Cabelo Maluco nas escolas municipais. O documento consta no Diário Oficial da Assomasul.

Assim, o município formalizou a proibição com o Decreto nº 479/2025, que veda “a realização de atividades pedagógicas ou eventos que possam expor crianças e adolescentes a situações de constrangimento, discriminação, ridicularização ou que desvirtuem os objetivos educacionais e formativos da escola”.

No texto, o prefeito proíbe a ‘Semana do Cabelo Maluco’ ou eventos com “exposição da imagem dos alunos de modo depreciativo, jocoso ou discriminatório”. Ademais, veda a “realização de atividades ou o uso de cabelos com cores, estilos ou acessórios extravagantes, que destoem da naturalidade e simplicidade adequadas ao ambiente escolar”.

Reações ao cabelo maluco

Nas redes sociais, pais e responsáveis por crianças tiveram reações mistas com a proibição. Muitos apoiaram a atitude pensando na questão de financeiro de pais, que poderiam não ter condições de arcar com os custos da produção capilar.

“É cabelo, é meia maluca, mochila; tem criança que a mãe não liga, não colabora ou até mesmo não tem dinheiro, porque gera gastos. Eu fico com dó dessas crianças”, opina uma internauta. “Nossa! Que sonho! Eu fico apavorada quando tenho a obrigação de inventar um negócio desses. Foi a invenção mais sem noção do mundo!”, afirma uma mãe.

Dia do Cabelo Maluco. (Arquivo)

Outros até acusaram pais de promover uma competição entre os filhos. “Eu concordo, pois tem alguns pais que estavam passando dos limites, colocando pintinho; peixe. Animal não é brinquedo”, defende uma mulher.

Entretanto, há quem defenda a diversão e o estímulo da criatividade dos pequenos. “Deveria proibir também festivais culturais com danças de músicas com letras obscenas! Cabelo maluco, mochila maluca, meia maluca, etc., são oportunidades de incentivar o lúdico. Eventos como esses aproximam mais a escola dos pais. Sem contar que para os pequenos é pura diversão”, ressalta outra mulher.

“Seu prefeito deixa as crianças se divertir. Tudo isso faz parte do brincar; uma forma de desenvolver o aprendizado; a ideia. Nossa época foi outra, agora tudo é diferente”, diz uma das que endossam o discurso contra a proibição.

‘Zelando pelo equilíbrio’

Ao Midiamax, o prefeito já havia explicado que “a proibição de cabelos com cores, estilos ou acessórios extravagantes deve ser interpretada não como ato punitivo, mas como medida de saúde sensorial e pedagógica”.

Então, disse que os cabelos podem causar diversos estímulos para as crianças. “Num ambiente voltado ao neurodesenvolvimento e à inclusão verdadeira, menos estímulo visual significa mais acolhimento, foco e segurança emocional”, afirmou.

Apesar da proibição, Marcelo destacou que não é possível punir pais que enviarem os filhos com o ‘cabelo maluco’. “As nossas escolas e centros de educação infantil estão vedados de fazer esses eventos no município de . Se o pai ou a mãe quiser fazer isso com o filho dele fora do ambiente escolar, aí já não é uma responsabilidade do município, é algo particular da família”.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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