A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura a precariedade do Transporte Coletivo em Campo Grande, escuta nesta quarta-feira (9) membros do alto escalão da Prefeitura para apurar se as obras impactam em melhorias ao serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus, conforme as empresas alegam.
O Consórcio possui contrato bilionário com a Prefeitura de Campo Grande desde 2012, em caráter de exclusividade, sendo alvo principal da investigação na Câmara.
Catiana Sabadin, secretária especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas, Andréa Luiza Figueiredo da Silva, diretora-adjunta da Agetran, e Marcelo Miglioli, titular da pasta responsável por Obras Públicas na Capital são os recebidos pelos parlamentares.
O tema do encontro é mobilidade urbana, que segundo a comissão, possui impacto direto à na qualidade do transporte de passageiros.
“Como foi aventado durante as outras oitivas, desta dificuldade do ônibus ter numa velocidade média maior, hoje a gente vai escutar os secretários para entender em que lugar a gente está. Onde estão essas obras hoje, qual o planejamento que existe para que elas sejam concluídas nos próximos anos”, explicou Livio Leite, vereador que preside a CPI, ao Midiamax.
O parlamentar ressaltou que a presença das autoridades seria um convite, não convocação. Lívio espera que a contribuição dos gestores possa fechar a fase de audiência “com chave de ouro”.
Vai cobrar troca de ônibus
Lívio considera a CPI um marco para as políticas de transporte público da Capital. Ele avalia que a principal contribuição da investigação, foi justamente em colocar foco no problema enfrentado pelo cidadão.
Entre as diversas reclamações dos usuários, o sucateamento dos ônibus é uma dor diária do campo-grandense. Conforme apurado pela CPI, mais de 90 veículos apresentam necessidade de troca imediata, medida que não foi bem aceita pelo Consórcio Guaicurus.
Contudo, Lívio garante que a CPI vai cumprir seu papel de cobrança.
“O que eu posso afirmar com alguma antecedência, tendo em vista que nós constatamos isso a olhos claros? A CPI vai exigir a troca dos ônibus velhos por ônibus novos. O usuário do transporte coletivo, pode ficar tranquilo, porque nós vamos cobrar, não só no relatório, mas também vamos continuar cobrando até que essa troca aconteça aqui em Campo Grande”, pontuou.
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