A comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Campo Grande se reúne com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), na manhã desta sexta-feira (17), para cobrar providências do instituto relacionadas à podridão no bairro Nova Campo Grande.

O mau cheiro que incomoda moradores há anos não dá trégua. Apontada pelos moradores como origem do mau cheiro, a empresa JBS já foi acionada pelo menos 70 vezes na Justiça para tomar providências.

Presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara, vereador Zé da Farmácia (PSDB), disse ao Jornal Midiamax que o Imasul será cobrado porque “até o momento não foi feito nada lá. É nítido o forte odor, a gente tem recebido muitas reclamações. Mas o interessante é resolver problema. E o Imasul é que tem que resolver esse problema, que é o órgão fiscalizador daquela planta ali do JBS”, disse.

Segundo o vereador, último TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) previa que providências fossem tomadas até o dia 20 de maio. Contudo, moradores dizem que nada foi feito.

No entanto, a assessoria de imprensa da JBS informou que o único TAC firmando entre a empresa e o poder público diz respeito às atividades da empresa na unidade de couros no Indubrasil. A empresa sustenta que não há TAC em vigor para a unidade do bairro Nova Campo Grande.

TAC pede ajustes

Segundo o MPMS, a unidade do Indubrasil está funcionando sem licença de operação e, por isso, foi firmado um TAC para que a empresa se adeque às normas ambientais. Na infração, ficou estipulado que a JBS deve doar R$ 70 mil para o Fundo Municipal de Meio Ambiente de Campo Grande.

“Para a eliminação do perigo ou redução, a níveis toleráveis, dos riscos identificados na etapa de diagnóstico, bem como o monitoramento da eficácia das ações executadas”, consta em um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) da 34ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, que acompanha a situação com o objetivo é que o frigorífico realize intervenções e ações de controle.