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Política

Ministra Sônia Guajajara visita MS após ataques que deixaram indígenas feridos em Douradina

Indígenas de Douradina denunciam intensificação de ataques
Dândara Genelhú -
ministra
Ministra em passagem por MS (Alicce Rodrigues; Midiamax)

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, visita Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (6). A chefe da pasta faz passagem por MS após ataques que deixaram indígenas feridos em .

Neste domingo (4), o Ministério dos Povos Indígenas afirmou que pelo menos oito pessoas ficaram feridas após ataque de sábado (3). Assim, Sônia passa por Mato Grosso do Sul e deve chegar ao estado logo no início da manhã.

Em nota, o Ministério afirmou no domingo (3) que o secretário executivo do MPI, Eloy Terena, acionou o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele questionou “sobre a retirada da Força Nacional do local imediatamente antes do ataque e para garantir que o efetivo permaneceria no território para evitar novos episódios de violência”.

Além disso, Eloy emitiu ofício para o diretor-geral da Polícia Federal. Solicitou a imediata investigação sobre os ataques contra os indígenas Guarani Kaiowá. “A equipe do MPI acionou a PF para ida ao local, mas, até o momento, nenhum efetivo foi encaminhado”, dizia a nota.

Os ataques denunciados pelos indígenas por meio do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) acontecem em área de retomada da TI Panambi – Lagoa Rica, em Douradina. No local, tanto os indígenas Guarani e Kaiowá quanto os fazendeiros montaram acampamento nas terras reivindicadas.

Reunião com Lula

Indígenas acompanharam a agenda do presidente Lula em Corumbá em 31 de julho na tentativa de conseguir conversar com o mandatário sobre os conflitos e a crescente tensão em Mato Grosso do Sul.

Segundo o Guarani e Kaiowá Anastácio Peralta, da região de , a reunião com Lula deve acontecer no início de agosto, entre 1º e 15. “Ficou marcada uma nova reunião para o mês que vem. Que ele vai resolver, que é para sentar e resolver. Disse que vai criar uma comissão ministerial”, afirma Anastácio.

Desde 30 de julho as tensões cresceram na região de Dourados. Isso porque um indígena morreu atropelado por uma caminhonete Hilux. Moradores da aldeia bloquearam o trecho em que ocorreu o acidente em protesto contra a violência que tem acometido os povos originários do Brasil. Contudo, os indígenas liberaram a via durante a tarde daquele dia.

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