A Câmara Municipal de Campo Grande vai empossar, nesta quinta-feira (16), o suplente Lívio Viana de Oliveira Leite, conhecido como Dr. Lívio, do União Brasil, para assumir a vaga de vereador. A convocação foi publicada em edição extra do Diário do Legislativo nesta terça-feira (14). O ato de posse acontece às 8h45, antes do início da sessão ordinária.

Dr. Lívio obteve 2.772 votos nas eleições de 2020 e vai assumir o lugar de Claudinho Serra, que pediu afastamento. O médico foi vereador entre os anos 2017 a 2020, quando se elegeu com 4.518 votos.

Claudinho Serra deve ficar fora da Câmara até setembro

Setembro, um mês antes das eleições municipais que acontecem em outubro, será o limite para o vereador Claudinho Serra (PSDB) voltar a comparecer nas sessões ordinárias da Câmara de Campo Grande. Nesta terça-feira (14), o parlamentar pediu afastamento de 120 dias, mas em abril ele já havia apresentado um atestado médico de um mês após ficar por 23 dias na cadeia.

Claudinho foi preso no dia 3 de abril, durante a operação Tromper, suspeito de envolvimento em fraudes de licitações quando ainda era secretário de fazenda na prefeitura de Sidrolândia, distante 70 quilômetros de Campo Grande. No dia 26 do mesmo mês, ele ganhou a liberdade mediante tornozeleira eletrônica.

Ainda em abril, mais especificamente no dia 30, Claudinho apresentou um atestado de um mês, alegando estar ‘abalado psicologicamente’ e, nesta terça-feira, apresentou um afastamento de mais 120 dias para tratar de ‘interesse particular’.

Conforme o presidente da Câmara de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, o Carlão, do PSB, o prazo de afastamento começa a contar a partir do dia 30 de maio, data em que o parlamentar apresentou o atestado na Casa de Leis. Sendo assim, o tucano deve voltar a comparecer às sessões só no mês de setembro.

Ainda segundo o presidente da Câmara, vale salientar que durante todos os meses de prisão, atestado e afastamento, Claudinho não vai receber remuneração da Casa de Leis e também não pode se afastar novamente, já que o limite é de 150 dias, conforme o regimento.

“O limite para faltas é 150 dias. Com 120 de afastamento e mais 30 de atestado, ele não pode prorrogar o prazo”, disse o presidente da Câmara.

Vereador preso

O parlamentar tucano foi preso em 3 de abril na terceira fase da Operação Tromper, acusado de ser o mentor de suposto grupo criminoso que desviava recursos da Prefeitura de Sidrolândia na época em que foi secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica. A sogra de Claudinho Serra é a prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP).