Fake: Prefeitura de MS desmente reutilização de materiais hospitalares de pacientes com HIV

Informação falsa começou a circular em grupos de WhatsApp e nas redes sociais

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Imagem ilustrativa. (Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Prefeitura de Três Lagoas, a 326 km de Campo Grande, emitiu um alerta à população, na última sexta-feira (27), sobre uma informação falsa que tem circulado na internet. A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) afirma que é mentira que um paciente internado na UTI com HIV estaria realizando hemodiálise com materiais reutilizados.

Informação que circula em grupos de WhatsApp e em outras redes sociais acusa o hospital de negligência, alegando que o diagnóstico de HIV e sífilis do paciente foi descoberto apenas após a admissão. A mensagem ainda afirma que os materiais não eram descartados corretamente e a máquina de hemodiálise estaria sendo utilizada por outros pacientes da UTI. 

A SMS afirma que todas essas informações são falsas e pede que a população denuncie o conteúdo pelas ferramentas das redes sociais. 

Como funciona?

A pasta explica que as máquinas não têm contato direto com o sangue do paciente, apenas os filtros, que são descartados após cada uso. 

Para pacientes com HIV, não é obrigatório o uso de máquina exclusiva porque as máquinas podem ser utilizadas por outros pacientes após a desinfecção completa química (hipoclorito, calor) e a limpeza da máquina externa e poltrona, conforme rotina preconizada pela CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).

As máquinas exclusivas são previstas apenas para pacientes com sorologia positiva das hepatites virais do tipo B e tipo C.

A informação falsa também acusa o hospital de ter descoberto a sorologia positiva para HIV do paciente após um colaborador ter se perfurado com uma agulha contaminada. A informação foi desmentida porque, nestes casos, é obrigatório o envio do colaborador ao esquema antirretroviral, o que não foi solicitado.

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