Investigação aponta que ex-chefe de gabinete atuou em fraudes de licitações em Terenos na gestão do PSDB
Operação contra corrupção investiga suposto esquema de fraudes e favorecimentos no município
Dândara Genelhú, Renata Portela –
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Investigações da operação contra suposto esquema de corrupção em Terenos apontam possível participação de Tiago Lopes de Oliveira, ex-chefe de gabinete do município, a 30 quilômetros de Campo Grande. As informações são de que ele teria atuado em fraudes de licitações ao lado de empresário apoiado da gestão do PSDB na cidade.
Henrique Wancura Budke (PSDB) é o chefe do Executivo no município. Assim, o ex-chefe de gabinete seria envolvido em ilegalidades de contratações para fornecimento de serviços de engenharia ao município. Além disso, informações obtidas pelo Jornal Midiamax, apontam que havia suposto arranjo entre três empresas.
Elas teriam atuado com apresentação de propostas com valores idênticos ou pouco abaixo do restante das concorrentes.
O secretário de Obras e Infraestrutura de Terenos, Isaac Cardoso Bisneto, foi preso nesta terça-feira (13) durante operação contra corrupção no município. Isaac aguarda audiência de custódia, prevista para esta quarta-feira (14).
Preso em Campo Grande, ele é um dos alvos de investigação sobre organização criminosa que fraudava licitações com participação de servidores municipais de Terenos.
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o secretário de obras teria aderido a suposto esquema de corrupção entre empresários investigados. Então, teria passado a praticar atos de ofício mediante recebimento de vantagens indevidas. As vantagens seriam no nome do próprio pai.
Operação em Terenos
Equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) deflagraram operação contra esquema de corrupção em Terenos.
Conforme informações oficiais, a operação prendeu uma pessoa em Campo Grande. Ainda, cumpriram outros nove mandados em Terenos, 5 em Campo Grande e um em Santa Fé do Sul, interior de São Paulo.
De acordo com nota do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), houve identificação de esquema de corrupção que contava com participação de servidores públicos com empresários para fraudar licitações.
Além disso, o Gaeco apurou que grupo criou empresas sem estrutura ou experiência para celebrar contratos com a administração pública.
O nome da Operação é “Velatus”, que significa “velado”, em latim. A expressão remete à forma de atuação dos investigados, os quais agiram de forma insidiosa e velada para praticar crimes contra a Administração Pública.
A reportagem entrou em contato com o atual prefeito de Terenos, Henrique Wancura Budke (PSDB), que não atendeu as ligações. O espaço segue aberto para manifestação.
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