Eleições 2024: 17 candidatos a vereador tiveram mais votos que eleitos, mas ficaram de fora em Campo Grande

Regras eleitorais calculam vagas de acordo com distribuição de votos por partido, entenda

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Câmara Municipal de Campo Grande (Divulgação, CMCG).

As regras das eleições para vereador não privilegiam candidatos que obtiveram as maiores votações. Neste ano, 17 postulantes a uma vaga na Câmara Municipal de Campo Grande obtiveram mais votos que alguns dos eleitos, mas acabaram ficando de fora.

Isso porque, pelas regras do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), distribuição das vagas na Câmara Municipal é proporcional e feita em conta que leva em consideração o quociente eleitoral, divisão do número de votos válidos pela quantidade de vagas no Legislativo. Só elege vereador o partido que alcançar o quociente.

Depois, calcula-se o quociente partidário, obtido a partir da divisão da soma dos votos válidos de cada partido pelo quociente eleitoral. O resultado indica o número de vagas que a sigla pode ocupar na Câmara. Portanto, os candidatos melhor votados dentro do partido preenchem as vagas.

Assim, mesmo com maior número de votos, muitos acabam ficando de fora e ficaram na suplência.

Neste ano, o vereador eleito com menor número de votos foi Otávio Trad (PSD), que obteve 2.426 votos. Veja abaixo os candidatos que conseguiram mais votos, porém, ficaram como suplentes.

  • Dr. Sandro (PP) – 3.922 votos
  • Betinho (Republicanos) – 3.877
  • Professor João Rocha (PP) – 3.693
  • Valdir Gomes (PP) – 3.648
  • William Maksoud (PSDB) – 3.597
  • Marcos Tabosa (PP) – 3.484
  • Chiquinho Telles (PP) – 3.377
  • Dr. Loester (MDB) – 3.333
  • Júlio do Campo Nobre (Pode) – 3.204
  • Zé da Farmácia (PSDB) – 3.146
  • Denis Pereira (Avante) – 2.807
  • Edu Miranda (Avante) – 2.783
  • Coletivo de Servidores (Pode) – 2.766
  • Zé Du (PSDB) – 2.683
  • Coronel Villasanti (União) – 2.601
  • Paulo Lands (Avante) – 2.458
  • Juiz Odilon (PP) – 2.435

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