Pular para o conteúdo
Política

Defensor da repactuação da BR-163 em MS, Zymler aponta prejuízo em ‘paralisia das concessões’

TCU decide nesta quarta-feira (13) sobre concessão da BR-163 em Mato Grosso do Sul
Dândara Genelhú -
ministro tcu br-163
Ministro Zymler em Campo Grande. (Madu Livramento, Midiamax)

O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), Benjamin Zymler, destacou que a ‘paralisia das concessões’ traz prejuízos aos cidadãos. Em , Zymler reforçou o posicionamento favorável à repactuação da em .

A solicitação de solução consensual para resolução da concessão está na pauta do TCU desta quarta-feira (13). O contrato com a CCR MSVia prevê a exploração de 847,20 km da rodovia BR-163 no Estado.

Ao Jornal Midiamax, Zymler explicou que a discussão deverá encontrar a solução mais vantajosa para o cidadão. “Nós estamos comparando a alternativa da revisão do contrato com duas alternativas muito ruins, que são a declaração de caducidade e uma licitação”, disse.

A caducidade seria a rescisão do contrato com a CCR MSVia. Já a licitação seria um acordo para relicitação. “É um acordo que vai ser feito com o concessionário atual, para que a concessão seja relicitada daqui a dois ou quatro anos”, detalhou Zymler.

Alternativa viável para BR-163

Assim, para o ministro, a opção mais vantajosa é a repactuação do contrato. “A meu ver, e isso vai depender do TCU, a nova solução, a de repactuação do contrato, é muito mais vantajosa do que as duas outras”, considerou.

Além disso, o ministro do TCU lembrou que o TCU adotou a linha de repactuação em pelo menos outros 10 casos. “Essa é uma linha muito interessante, no sentido de permitir que a consensualidade possa resolver litígios como esses, que paralisam as obras, que prejudicam a sociedade, que não permitem que um serviço público adequado possa ser prestado a todos os cidadãos”.

Sobre os outros processos, afirmou que “essas concessões muitas delas já estão em andamento, com as obras sendo feitas, com os serviços já prestes a serem prestados de uma forma adequada”.

Contudo, ressaltou que a paralisação das concessões não podem prejudicar os cidadãos. “O que nós não é ficar inertes diante da paralisia das concessões, isso prejudica as empresas, mas prejudica fundamentalmente o cidadão que é o usuário dos serviços públicos prestados pelo estado ou pelas empresas concessionárias que recebem uma delegação do estado para prestar serviço público”.

Pedido de vista

No processo de solução consensual, o Ministério Público do TCU e a Auditoria de Rodovias apresentaram ilegalidade na repactuação do contrato da CCR MSVia na rodovia de MS. Neste sentido, o relator, ministro Aroldo Cedraz, pediu o arquivamento da ação.

Porém, o ministro Benjamin Zymler divergiu do relator. Então, no voto apresentado, pediu a repactuação do contrato, seguindo com a solução consensual.

Após pedido de vista do ministro Augusto Nardes, o processo terá julgamento retomado nesta quarta-feira (13).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Gripe Aviária: casos suspeitos sobem para dez, mas exportações seguem protegidas

Operário empata jogo de ida das quartas do Brasileiro contra Vila Nova e leva decisão para Goiânia

Protestos nos EUA: membros da Guarda Nacional chegam a Los Angeles a pedido de Trump

Portugal é bicampeão da Liga das Nações ao vencer a Espanha nos pênaltis

Notícias mais lidas agora

Bebê Sophie pode ser a vítima mais jovem de feminicídio no Brasil

Inmet emite alerta de chuvas intensas que trazem nova frente fria a MS

Mustang avaliado em R$ 500 mil bate contra muro e fica destruído em Campo Grande

Alcaraz salva 3 match points e leva o bi em Roland Garros na final mais longa da história

Últimas Notícias

Polícia

Foragido com 20 anos de pena a cumprir é preso no Jardim Nhanhá pela Força Tática da PM

Suspeito foi detido após tentar fugir de uma abordagem policial

Esportes

Campeão estadual, Leocir Dall’Astra pede demissão do Operário após quatro derrotas

Desempenho ruim nas últimas rodadas do Brasileiro Série D deixaram o Galo na lanterna do Grupo G da competição nacional

Loterias

Apostas já estão abertas para a Quina de São João com prêmio previsto de R$ 230 milhões

Prêmio da Quina de São João não é acumulável, ou seja, caso não haja acertador das cinco dezenas, a bolada é destinada para quem acertar quatro dezenas

Esportes

Estadual Sub-20 começa com vitórias dos times do Campo Grande e de São Gabriel

Já neste domingo (8), Ivinhema e Naviraiense fizeram um jogo movimentado que terminou em um empate de 2 a 2 no Estádio Saraivão, em Ivinhema