Após ter candidatura escanteada pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), o ex-prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo, mudou os planos e decidiu apoiar a esposa, Cynthia Anastácio Figueiredo, como pré-candidata à prefeitura pelo União Brasil. Nas redes sociais, inclusive, colocou a foto da esposa no perfil para apoiar a decisão.
Ela está filiada no partido há um ano e o convite para ser a candidata nas eleições de 2024 seria antigo. A convenção partidária do União Brasil em Anastácio está marcada para segunda-feira (5) e já conta com o apoio do MDB, SOLIDARIEDADE, Federação PT/PV/Pc do B e PSB.
“Cynthia Anastácio é empresária do comércio e pecuária, já foi secretária de assistência social, está filiada há 1 ano no União Brasil, já existia nosso convite para ela ser candidata a prefeita, mas ela preferiu focar na administração dos seus negócios.
Mas com a saída do Douglas da disputa, pesquisas demonstraram que ela seria uma candidata preparada para enfrentar e vencer as eleições. Dia 05.08 será a convenção do UNIÃO BRASIL para confirmar essa candidatura, que já conta com o apoio do MDB, SOLIDARIEDADE, FEDERAÇÃO PT/PV/Pc do B e PSB, e ainda no aguardo de outros partidos para concluir uma grande frente de oposição para enfrentar o PSDB”, afirmou Douglas por meio de nota.
Escanteado
Douglas Figueiredo esteve envolvido em polêmicas nos últimos meses, como a morte do ex-vereador Dinho Vital, prisão por posse de armas e bens bloqueados nos valores de R$ 639 mil em ação que investiga improbidade administrativa na época em que foi prefeito de Anastácio. Ele ficou a frente da administração municipal entre 2010 e 2016.
Ele era até então o pré-candidato do PSBD para disputar a prefeitura de Anastácio, mas uma reviravolta no diretório municipal trouxe Manoel Aparecido da Silva, conhecido como Cido, para concorrer a cadeira do chefe do executivo municipal.
Cido foi secretário de saúde do prefeito e presidente municipal do PSDB, Nildo Alves. A convenção partidária, marcada para domingo (4), já é anunciada com Cido como o escolhido da sigla.
Reinaldo Azambuja – ex-governador e presidente da executiva estadual – “lavou as mãos” e afirmou que a decisão era do diretório municipal. Douglas Figueiredo alega que havia um acordo com Azambuja e Nildo Alves para escolher o candidato melhor posicionado nas pesquisas – que seria no caso Figueiredo – mas isso não ocorreu.
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