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Política

Após escândalos de corrupção, Vanda Camilo perde prefeitura para Rodrigo Basso

Rodrigo Basso (PL) foi matematicamente eleito com 61,27% dos votos
Graziela Rezende -
Vanda Camilo durante solenidade em Campo Grande (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

A atual prefeita de , Vanda Camilo (PP), perdeu a prefeitura para Rodrigo Basso (PL), matematicamente eleito com 61,27% dos votos.

Citada em esquema de corrupção, supostamente chefiado pelo genro, Claudinho Serra (PSDB), disse, recentemente, que o ex-servidor de Sidrolândia, Tiago Basso da Silva, é ‘fruta podre’ na prefeitura do município, localizado a 60 km de .

Rodrigo Basso teve 16.364 votos, enquanto Vanda teve 10.206 votos (38,21%). O outro candidato, Luiz Lemes (DC) foi contabilizado com 137 votos.

Vanda escapou de investigação na Câmara

Após manifestações de moradores de Sidrolândia contra a prefeita Vanda Camilo, vereadores sob pressão chegaram a abrir CPI para apurar irregularidades. No entanto, enterraram as investigações uma semana após sua abertura.

O vereador Carlos Henrique Olindo (PSDB) solicitou o arquivamento do requerimento. Os parlamentares aprovaram por maioria.

O parlamentar, que é filho de que atua na defesa de ré da Operação Tromper, relembrou o requerimento apresentado em 16 de abril por Enelvo Felini Júnior (PSDB). Então, na semana seguinte, votaram a abertura da comissão, que recebeu 12 votos favoráveis.

Somente o vereador Gabriel Auto Car (PSD), citado na investigação, votou contra. Olindo afirma que o Legislativo não tem mecanismos suficientes para investigar o caro e que o inquérito não chega a citar diretamente a prefeita Vanda Camilo.

Por isso, caberia ao MPMS (Ministério Público de ) tal investigação e não à Câmara. Assim, o vereador pediu o arquivamento do requerimento de Enelvo.

Ele ainda alegou que como não houve formação da comissão, foi descumprido o rito. No pedido, o parlamentar diz que, caso fatos novos apontem a participação da prefeita nos crimes, a abertura da comissão pode ser votada novamente.  

Operação Tromper

Nas duas primeiras fases da Operação Tromper, os agentes investigaram corrupção na prefeitura de Sidrolândia, cidade distante 70 quilômetros de Campo Grande. Durante as investigações, foi descoberto, segundo o Gecoc, conspiração entre empresas que participaram de licitações.

Elas firmaram contratos com a Prefeitura de Sidrolândia, que somados chegam a valores milionários. Ainda segundo as apurações, também foi investigada a existência de uma organização criminosa voltada as fraudes em licitações e público.

Além disso, foi apurado o pagamento de propina a agentes públicos, inclusive em troca do compartilhamento de informações privilegiadas da administração pública.

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