Proposta da deputada Mara Caseiro (PSDB) solicita que seja estipulado prazo máximo de 90 dias para diagnóstico, mesmo que não definitivo, para pessoas com Transtorno de Espectro Autista. Isso resultaria no tratamento antecipado, na tentativa de garantir um melhor resultado.
Conforme o texto, o pedido é de prazo máximo de 90 dias para que o Estado realize o atendimento, tanto pela rede pública quanto privada, desses pacientes com prognóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Assim, com o diagnóstico do TEA, o tratamento deve imediatamente ser iniciado com equipe multidisciplinar. Essa, composta por profissionais da medicina, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional.
Além disso, é previsto que o Governo de Mato Grosso do Sul garanta a entrega dos medicamentos necessários. O que é dito no Projeto de Lei é que atualmente os diagnósticos são longos e demorados, principalmente na rede pública.
Isso acaba causando prejuízos às pessoas com o transtorno do espectro autista e familiares. “Não há cura, mas as intervenções podem melhorar a comunicação, socialização e funções motoras dessas pessoas”, aponta a proposta.
Intervenção precoce favorece o resultado
Ainda no texto, consta a informação de que os estudos apontam que as intervenções fornecidas antes dos 36 meses de vida levam a melhores resultados no desenvolvimento. Isso porque há maior plasticidade cerebral nesse período e maior potencial para alterar o curso do desenvolvimento.
A fase em que o cérebro se desenvolve mais rapidamente vai desde a concepção até os três anos de idade. Assim, qualquer programa de estimulação do desenvolvimento da criança deve ser realizado neste período.
“Se houver demora no diagnóstico e início nas terapias necessárias, os sintomas ficarão mais consolidados prejudicando o desenvolvimento cognitivo e psicossocial”. Desta forma, se mostra importante a intervenção precoce para potencializar o crescimento normal infantil.
