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Política

‘Não vão conseguir ligar esse crime a Bolsonaro’, diz Pollon sobre investigação da morte de Marielle

O deputado federal de MS disse que espera que a morte seja elucidada
Dândara Genelhú -
direita pollon
Deputado federal Marcos Pollon (PL) (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Para o deputado federal por Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL), é possível que haja tentativa de ligar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao assassinato da vereadora Marielle Franco. Assim, destacou que ‘não vão conseguir ligar esse crime a Bolsonaro’.

Ao Jornal Midiamax, o deputado disse que acredita na tentativa de ligação. “Não só acredito que tem, como tenho certeza absoluta que podem até tentar, mas não vão conseguir relacionar o presidente Jair Bolsonaro com esse crime”, pontuou.

Além disso, comentou sobre as expectativas das investigações. “Espero que encontrem o responsável, os responsáveis por esse crime bárbaro”, disse.

Por fim, afirmou que “tem que ser posicionado qualquer indício de quem mandou matar o presidente Jair Bolsonaro”. No entanto, a Polícia Federal e o Ministério de Justiça estavam nos últimos 4 anos sob condução do então presidente, Jair Bolsonaro. As investigações apontam que Adélio Bispo, preso pelo crime, teria agido sozinho.

A reportagem acionou a bancada federal de Mato Grosso do Sul sobre as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Além das expectativas das apurações, foi questionado como enxergam o andamento da investigação com o novo governo e após cinco anos do crime.

Operação

Em 16 de fevereiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou novas ações nas investigações do caso da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Ele informou que a apuração contaria com parceria entre a PF (Polícia Federal) e o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).

Assim, a Operação Élpis aconteceu na segunda-feira (24) e prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel. Ele teria monitorado os passos de Marielle desde 2017.

A ação aconteceu no Rio de Janeiro, deflagrada pela PF, FT-MA (Força Tarefa Marielle e Anderson), e o Gaeco-MPRJ(Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro).

Nos últimos quatro anos, as investigações do caso Marielle caminharam devagar. Durante o período, a Polícia Federal estava sob comando do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Os assassinatos ocorreram em 14 de março de 2018, por volta das 21h30. Marielle e Anderson foram mortos em um carro, na rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na região central do Rio de Janeiro.

Eles foram atingidos por diversos disparos e a assessora da vereadora também estava no veículo, mas sobreviveu aos ferimentos.

Vale lembrar também que o policial militar reformado Ronnie Lessa, de 51 anos, está preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, desde dezembro de 2020. Ele é suspeito no caso do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

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