Expulso da polícia, Vargas defende ação violenta e gera bate-boca na Câmara de Campo Grande

Vereador levou flores na sessão e defendeu ação no Guarujá, que deixou 18 mortos

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Tiago Vargas
Foto: Izaias Medeiros/CMCG

O vereador Tiago Vargas (PSD) chegou à sessão da Câmara de Campo Grande nesta quinta-feira (17) com flores nas mãos e defendeu a ação policial no Guarujá, em São Paulo, que acabou com 18 mortos, gerando bate-boca entre os parlamentares. Vargas foi expulso da Polícia Civil em junho de 2020 e ganhou projeção nas redes sociais.

O parlamentar comentou sobre o caso de repercussão nacional da jornalista que teve fuzil apontado pela polícia em uma viela no local. “Queria que a polícia tivesse usado flores?”, questionou. Vargas também criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silvam do PT. “Não apoia a polícia”, reclamou.

A fala irritou o vereador Marcos Tabosa (PDT), que afirmou que quem não apoiava a polícia era o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Lula vai realizar concursos públicos para a polícia. Você veio aqui fazer teatro”, apontou.

Tabosa ainda chamou Tiago para um debate sobre política, que negou o convite.

Operação no Guarujá

A operação policial “Escudo” prendeu 58 pessoas desde que foi iniciada na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, há cinco dias, informou a SSP (Secretaria de Segurança Pública) paulista.

A ação também deixou ao menos 18 mortos, de acordo com a última atualização. A operação foi iniciada pela Polícia Militar (PM) após a morte do policial militar das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Patrick Bastos Reis.

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