Nesta quinta-feira (2), deputados estaduais de Mato Grosso do Sul fizeram discurso na primeira sessão legislativa. Representando as bancadas partidárias, os parlamentares apontaram prioridades para o ano legislativo.

A deputada Mara Caseiro (PSDB) abriu os discursos representando a bancada tucana. Durante a fala, a parlamentar destacou o diálogo entre os deputados. “Não importa a ideologia, gênero, religião. Nosso trabalho é garantir essa representatividade, com compromisso e ética com o povo”, afirmou.

Amarildo Cruz (PT) representou o PT na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), o deputado destacou a necessidade do desenvolvimento social do Estado.

“Os desafios são muito grandes, o Estado avança no PIB, na arrecadação, mas tem que avançar também no desenvolvimento social. A grande obra de qualquer governo é fazer a ligação social”.

Além disso, destacou que “todas as obras de infraestrutura são importantes para o nosso estado”. Contudo, pontuou que “a obra que é mais importante, a dignidade humana”.

Então, o deputado citou os desafios sobre racismo e povos indígenas de Mato Grosso do Sul. “Os indígenas de MS não diferem muito dos indígenas ianomâmis”, disse Amarildo.

Balanço do mandato

Amarildo disse que dois pilares devem estar no balanço positivo do final do mandato. “Defesa da democracia, significa nós continuarmos a defender esse sistema”, apontou um deles. Sendo que o outro é a questão social.

Apesar de não falar pelo partido, Zeca do PT pediu a palavra para fazer alguns anúncios de resoluções que apresentará ao longo do ano. O primeiro, segundo ele, será voltado para criação do restaurante para servidores da Alems.

“É inadmissível que os funcionários não tenham um lugar decente para se alimentarem. Vi ontem gente comendo debaixo das escadas”, apontou. Também afirmou que irá propor uma CPI sobre “a história dos recursos que vem para a fundação Caioá”.

Por fim, comentou sobre a reforma do regimento interno e debates sobre projetos para o Estado. “Vou propor e sei que já tem uma comissão em andamento, a reforma do regimento interno. Precisamos modernizar nosso regimento interno. É necessário que nossa casa traga para cá o debate sobre a rota bioceânica”, afirmou.

Deputados pediram fala

Zé Teixeira (PSDB) também pediu a palavra e rebateu o deputado Zeca. Ex-primeiro secretário, o parlamentar disse que “a base do refeitório para que as pessoas tenham um lugar digno está pronto, assim como não entregamos a torre da tv aberta”.

Segundo ele, “a questão do restaurante tem prós e contras. Ficou parecendo na colocação do zeca, mas nós não esquecemos dos funcionários desta Casa”. Então destacou que “o restaurante já teve aqui, terceirizado, e houve muitos problemas”.

Júnior Mochi (MDB) representou a bancada, destacou o relacionamento com o Executivo e dentro da Casa de Leis. “Seja qual for a corrente de pensamento e partido, todos nós temos um mesmo objetivo, que é melhorar a vida da população”, disse.

João Henrique Catan (PL) usou o discurso para destacar a participação do partido nas eleições. Além disso, afirmou que irá cobrar garantias constitucionais. “A implementação de instrumentos constitucionais para aumentar nossa função fiscalizadora e trazer a modernização para potencializar o trabalho parlamentar, para que o plenário seja soberano para análise dos projetos”, pontuou.