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Política

Zé Dirceu diz que Bolsonaro é despreparado e garante que Lula vem a MS na campanha

Zé Dirceu está em Campo Grande para debater a conjuntura política, econômica e social do Brasil e lançar seu livro
Evelin Cáceres, Dândara Genelhú -
Jozé Dirceu, em entrevista ao Jornal Midiamax (Nathalia Alcântara, Midiamax)

O ex-ministro-chefe da Casa Civil do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Zé Dirceu, está em nesta sexta-feira (19) para debater a conjuntura política, econômica e social do Brasil ao lançar seu livro em evento às 19h. Antes, recebeu o Jornal Midiamax e chamou o comportamento do presidente (PL) de ‘criminoso’ durante a pandemia e classificou o candidato à reeleição de ‘despreparado’.

Dirceu também garantiu que Lula virá a Mato Grosso do Sul durante a campanha eleitoral deste ano ainda no primeiro turno. “Lula virá com certeza. Está na agenda dele percorrer todos os Estados”. Sobre Bolsonaro, Dirceu avaliou o governo como mais despreparado. “É um autoritarismo contra o qual temos que lutar. Nós ouvimos isso dos trabalhadores da educação, dos industriários. Acabaram os profissionalizantes. É um criminoso pela forma como lidou com a pandemia”, disparou.

Mais cedo, o político esteve na sede do diretório do PT (Partido dos Trabalhadores) em Mato Grosso do Sul, onde veio a convite do deputado federal Vander Loubet e se encontrou com o deputado estadual Amarildo Cruz e membros do diretório.

No local, Dirceu assinou livro de autoria dele para os membros. O livro será lançado nesta noite na sede do Sindmassa (Sindicato Intermunicipal dos Empregados Vinculados nas Indústrias de Fabricação de Massa Alimentícias, Biscoitos, Macarrão, Panificação, Confeitaria, Laticínios, Frigoríficos Abatedores de Bovinos, Suínos, Levinos, Aves, Carnes e Produtos Derivados do Estado de MS), que fica na Avenida Júlio de Castilho, 468, Vila Sobrinho.

Dirceu, ex-ministro de Lula

iniciou sua militância política no movimento estudantil em 1965, ano em que iniciou seus estudos de Direito na Pontifícia Universidade Católica de , sendo vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) no período de 1965-66, um ano depois do início do Regime Militar.

Em 1966, rompeu com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e ajudou na formação paulista das chamadas “Dissidências”, em São Paulo a sigla era “DI-SP” (esta organização acabou tendo enorme afinidade política com o grupo de Carlos Marighella, que mais tarde viria formar a Ação Libertadora Nacional). No entanto, Dirceu nunca fez parte dos quadros da ALN.

Em 1967, Dirceu era conhecido pelo codinome de “Daniel”, presidiu a União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), firmando-se como líder do movimento estudantil paulista contra o então vigente Regime Militar, da qual é hoje presidente de honra.

Dirceu tem duas condenações na Operação Lava Jato. No primeiro processo, ele foi condenado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em maio de 2016.

O ex-ministro ficou preso em Curitiba entre agosto de 2015, quando foi deflagrada a 17ª fase da Lava Jato, e maio de 2017.

O STF concedeu a ele um habeas corpus e o direito de aguardar o julgamento dos recursos desse processo com monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Em 2018, depois que os recursos foram julgados, Dirceu voltou à prisão. Ele foi solto novamente em junho de 2018, após uma determinação da Segunda Turma do STF, que considerou que ele deveria aguardar em liberdade até que os recursos fossem julgados pelo STJ.

Dirceu também foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, em maio de 2017, em um processo que investigou recebimento de propina em um contrato com a empresa Apolo Tubulars para o fornecimento de tubos para a Petrobras, entre 2009 e 2012. Ele foi preso por essa condenação em maio de 2019 e solto em novembro.

Em abril deste ano, o STJ manteve a condenação do ex-ministro José Dirceu e de outros réus no âmbito da Operação Lava Jato, em processo que apurou condutas ilícitas de empresas privadas – entre elas, a Engevix Engenharia –, agentes políticos, funcionários públicos e integrantes da Petrobras.

Apesar de manter as condenações, o desembargador Leopoldo Raposo reduziu a pena total do ex-ministro para 27 anos e um mês de reclusão, por considerar que foi indevida a valoração negativa das circunstâncias do crime de lavagem de dinheiro.

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