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Política

‘Prioridade é salário dos professores’, diz Carlão sobre reajuste de auditores ainda neste ano

Discussão volta após auditores pedirem agilidade na votação do projeto que inclui salário da prefeita, que afirmou não querer aumento, disse Carlão
Gabriel Neves -
Carlão Henrique Arakaki salário
Presidente da Câmara, vereador Carlão.

A Câmara Municipal de Campo Grande deve votar o aumento do salário da prefeita, Adriane Lopes (Patriota), somente após o impasse envolvendo o reajuste dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) ser resolvido.

Segundo o presidente da , vereador Carlão (PSB), o dos professores é visto como prioridade no momento.

“Como a Câmara vai votar o projeto [reajuste da prefeita], com professores em greve buscando uma reposição justa”, disse o parlamentar.

Carlão lembrou que uma das justificas para o não cumprimento do acordo firmado entre ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Pública) e prefeitura é a falta de recursos financeiros por parte do Executivo.

Assim, o presidente considera não ser possível conceder o aumento para a prefeita.

Auditores fiscais pediram aumento de salário

A discussão envolvendo o aumento salarial de Adriane Lopes, que passará de R$ 21,2 mil para R$ 35,4 mil, voltou a tona após auditores fiscais do município compareceram na sessão realizada nesta terça-feira (13) pedindo agilidade na votação do projeto, parado desde outubro deste ano.

Carlão afirmou considerar o pedido justo e relembrou que a categoria não recebe aumentos há 11 anos.

Vale lembrar que a remuneração da categoria não pode ultrapassar os ganhos da chefe do Executivo Municipal. Ou seja, é necessário que o reajuste seja aprovado para que a categoria também tenha aumento no salário.

De acordo com o projeto, o salário da prefeita, que é de R$ 21,2 mil, deve aumentar para R$ 35,4 mil após provação da proposta. Os secretários passariam a ganhar R$ 30,1 mil e o vice-prefeito R$ 31,9 mil.

Carlão relembrou não ser possível discutir um aumento desse tipo, enquanto o Executivo alega não possuir recursos para o pagamento dos professores.

Ao Jornal Midiamax o presidente também comentou que a prefeita afirmou não querer receber o aumento. “Ela disse que não quer, mas aí ela pode doar esse valor para alguma instituição que preferir”.

Por fim, Carlão também comentou não saber se a votação sobre o salário da prefeita acontecerá ainda neste ano.

“Amanhã eu tenho uma reunião com a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), dependendo de como for a conversa. Porém, só vamos começar a discutir reajuste da prefeita após resolvermos a situação com os professores”, finalizou.

Nova reunião entre prefeita e professores

Nesta segunda-feira (12), a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) se reuniu pela primeira vez com a prefeita Adriane Lopes (Patriota).

O encontro ocorreu após a greve dos profissionais de educação, que paralisou as atividades por cerca de uma semana em .

A reunião aconteceu na Prefeitura Municipal e estabeleceu nova reunião na quarta-feira (14) para discutir o reajuste salarial da categoria.

Conforme o novo presidente da ACP, Gilvano Bronzoni, a prefeita não apresentou uma proposta no encontro, pois não estava na companhia da equipe técnica de finanças e gestão.

Com isso, ficou definido que a negociação sobre o reajuste de 10,39% ficará para a quarta-feira.

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