A exoneração de Valério Azambuja do cargo de secretário municipal de Segurança e Defesa Social foi publicada na edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (8).

Ainda na manhã de hoje, Azambuja enviou uma carta para a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), informando que deixaria o cargo. No documento, ele afirmou ter tomado a decisão por “motivos pessoais”.

Assim, o ex-secretário também deixa o comando da GCM (Guarda Civil Metropolitana).

Valério Azambuja esteve à frente da Sesdes (Secretaria Especial de Defesa e Segurança Social) durante oito anos, nos dois mandatos eleitos do ex-prefeito Nelsinho Trad.

Adriane assinou a exoneração de Valério Azambuja. Entretanto, a prefeita ainda não informou quem assume a posta.

Carte de Valério Azambuja

Azambuja enviou uma carta para Adriane Lopes na manhã desta quinta-feira (8) pedindo exoneração do cargo de secretário de Segurança e Defesa Social. No documento, o então secretário relembrou as conquistas que obteve à frente da pasta.

Ao longo dos oito anos que ocupou o cargo de secretário, Valério elevou a antiga Guarda Municipal Patrimonial para Guarda Civil Metropolitana.

Durante esse período, também implantou o Plano de Cargos, Salários e Carreiras da GCM.

Além disso, também participou da criação do Comsep (Conselho Municipal de Segurança) por meio da Lei 6079/2018.

Também foi criado o GPI (Grupo de Pronta Intervenção), para ações táticas da GCM.

“Nestes oito anos à frente da Sesdes, exerci meus misteres com dedicação, empenho, firme determinação e inúmeros sacrifícios; tudo no intuito de prestar serviços de relevância e de qualidade à Sociedade, de fazer jus à confiança e de estar à altura das expectativas a mim creditadas para a construção de uma cultura de Paz e de Justiça nesta Capital”, afirmou o secretário em nota.

Entretanto, enquanto esteve à frente da pasta, Valério se tornou alvo de críticas. O sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de Campo Grande realizou protestos durante o mês de julho deste ano, reivindicando melhorias salariais e adicional de periculosidade, pagamento de plantões e convocação dos aprovados no último concurso.

Por fim, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) considerou a greve ilegal e decidiu por aplicação de multa diária de R$ 50 mil ao sindicato.