A senadora (MDB) declarou que não existe a possibilidade de união entre ela e o também pré-candidato à presidência, João Dória (PSDB). A parlamentar destacou que as duas siglas são aliadas e tem interesses em comum, mas descarta que irá se juntar ao presidenciável.

Uma suposta união entre a senadora da República por MS e o governador de SP foi especulada nesta quarta-feira (19) em reportagem publicada pelo jornal O Estado de SP, segundo a qual alas das duas legendas estariam pressionando por uma união entre os presidenciáveis a fim de juntarem forças na chamada “terceira via” – tanto Tebet como Dória apresentam baixos índices nas pesquises, de 1% e 2%, respectivamente, em levantamento recente do do Ipec. A reportagem aponta até que os políticos teriam conversado em dezembro de 2021, mas sem definição de alianças.

Ao Jornal Midiamax, Simone reforçou que segue com planos de oficializar a candidatura a presidência, mesmo com os rumores de que seria vice de João Dória. A situação ganha força porque há notória proximidade da senadora com Tasso Jereissati (PSDB), que foi um dos apoiadores a sua candidatura a presidente do Senado.

“Quando vou a São Paulo, sou muito bem recebida pelo Tasso, somos amigos. Porém, ainda assim, descarto a possibilidade de união com o Dória.Somos duas siglas que andam do mesmo lado, aliados no MS, e temos interesses em comum. Mas, não há nenhuma articulação neste sentido”, explicou a parlamentar à reportagem.

Rumores

Os rumores começaram no fim do ano passado, quando João Dória foi escolhido como pré-candidato oficial do PSDB, pelos sistemas de prévias. Já Simone oficializou a pré-candidatura no início de dezembro e, desde então, seria um dos nomes que não tem apresentado rejeição no cenário nacional para despontar uma terceira via. A conversa começou a se estreita, quando o ex-presidente (MDB) passou a fazer gosto da articulação e tenta trazer o tucano para o lado da senadora. 

A senadora, no entanto, relembra que o cenário ainda segue polarizado e que, mesmo assim, irá arriscar nos 48% dos eleitores que não desejam eleger nem Jair Bolsonaro (PL) e nem Luiz Inácio da Silva (PT). “O cenário ainda está se formando, as pesquisas estimuladas apresentam um cenário polarizado, mas temos que acreditar que será possível e não apenas escolher o candidato menos pior”, pontuou.