Professores de Campo Grande que atuam na Reme (Rede Municipal de Educação) estão inseguros com o pagamento do aumento escalonado, com parcela prevista para novembro. Assim, a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação Pública) se reúne com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota).
O aumento definido em março deste ano, prevê 67% de reajuste. Contudo, o percentual é escalonado, previsto pagamento de 10,39% de aumento em novembro. Assim, professores querem a garantia da remuneração — que deve ser paga em dezembro deste ano.
O presidente da ACP, Lucílio Nobre, confirmou a reunião ao Jornal Midiamax. “Estamos cobrando a manifestação dela quanto ao cumprimento”, afirmou o presidente do sindicato.
Além disso, a ACP convocou assembleia geral nesta quarta-feira (23). O encontro entre os professores da rede municipal acontece após a reunião entre o sindicato e a prefeita.
Por fim, a pauta é o cumprimento da lei municipal nº 6.796/2022, que institui o aumento escalonado, aceito em março deste ano pelo sindicato.
Aumento escalonado para professores
Após semanas de negociação e paralisação de professores, a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação Pública) aceitou, por unanimidade, a proposta de reajuste escalonado da Prefeitura Municipal de 67% até 2024.
A categoria queria 81,80% de reajuste até outubro de 2023, mas a prefeitura manteve os 67% de proposta, com reajuste escalonado até 2024.
Assim, o presidente da ACP explicou que a proposta aceita tem base na lei do piso nacional e integra o municipal. “Os percentuais foram adequados à lei federal para absorver a lei municipal. Foi acrescentado que agora vai ser cumprido mediante as legislações vigentes”, disse.
Então, o escalonamento tem previsão de: 10,06% retroativo a fevereiro, 10,39% em novembro de 2022; 11,67% em maio/2023; 11,67% em outubro/2023; 11,67% em maio/2024 e 11,67% em outubro/2024.
Município
O Jornal Midamax tentou contato com a secretária de Finanças de Campo Grande, Helena Hokama, por meio de ligação e mensagens devidamente documentadas. No entanto, não houve retorno.
Além disso, a prefeitura de Campo Grande foi acionada para posicionamento sobre o assunto.
