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Política

‘Imagens desmentem narrativa’, diz Giselle Marques sobre ação da PM em Amambai

"O que houve foi execução", disse Giselle nas redes sociais
Dândara Genelhú -
morte giselle
Foto: Reprodução | Assessoria.

A pré-candidata ao Governo de Mato Grosso do Sul, Giselle Marques (PT), comentou sobre as imagens do vídeo que mostra o que supostamente seria o momento da morte do indígena Vitor Fernandes, de 42 anos, da etnia Guarani Kaiowá. “As imagens que circulam na fazem cair por terra a narrativa oficial sobre um suposto conflito coletivo” afirmou a pré-candidata.

Ação dos policiais do da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul resultou na morte de Vitor e mais 10 feridos — entre indígenas e policiais. Para Giselle, “o que houve foi execução”.

Nas redes sociais, Giselle afirmou que “é preciso que as autoridades deem uma resposta efetiva para o que houve em . Nós da sociedade civil exigimos a apuração dos fatos e a punição dos culpados”.

O corpo de Vitor é velado na Aldeia de Amambai, que está em luto pela perda. A tradição é de que o corpo seja sepultado no local onde ocorreu a morte.

A cova já foi até mesmo aberta, porém, os indígenas temem não conseguir seguir o costume e que o sepultamento seja impedido. Segundo uma jovem Guarani Kaiowá, os indígenas temem novas ações policiais, porque “as polícias estão circulando ainda e estamos aguardando o Ministério Público”.

“Uma vida indígena tem que valer mais do que um novilho no pasto em Mato Grosso do Sul”, finalizou Giselle.

Jornal Midiamax entrou em contato com todos os pré-candidatos ao Governo do Estado. O espaço segue aberto para manifestação.

Ação em Amambai

Desde o dia 19 de junho, a aldeia indígena de Amambai, cidade a 352 quilômetros de , pedia apoio para providências na área de retomada, por questões de conflitos internos. Os problemas antecederam a invasão a uma propriedade rural no dia 23 deste mês e conflito com policiais militares, que resultou na morte do indígena. 

Já no dia 23, marco das primeiras movimentações na Borda da Mata, ofício foi encaminhado para a Funai (Fundação Nacional do Índio), MPF (Ministério Público) e Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). No pedido, foi reforçada a situação de conflito interno na aldeia.

A ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar aconteceu após indígenas da etnia Guarani e Kaiowá retomarem uma parte do território de Guapoy, em Amambai. Os militares foram enviados à região e houve conflito. Pelo menos nove indígenas ficaram feridos e um acabou morrendo. Foi confirmada a morte do indígena Vitor Fernandes, de 42 anos. Três policiais militares tiveram ferimentos e foram atendidos no hospital da cidade.

Cimi (Conselho Indigenista Missionário) manifestou solidariedade à comunidade Kaiowá e Guarani do tekoha Guapo’y e aos familiares de Vitor Fernandes. Segundo o Conselho, Vitor foi “vítima de uma violenta e ilegal ação de despejo praticada pela Polícia Militar (PM) do estado de Mato Grosso do Sul no dia 24 de junho de 2022”.

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