Em resposta a Magno, Riedel diz que demarcação indígena é processo federal

Magno afirmou que Riedel não firmou compromisso sobre demarcações em MS

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Magno perguntou sobre demarcação de terras indígenas em MS. Foto: Nathalia Alcantra/ Midiamax.

Magno Souza (Pco) escolheu questionar Eduardo Riedel (PSDB) no terceiro bloco do Debate Midiamax. O candidato indígena questionou sobre a demarcação de terras dos povos originários e o tucano respondeu que a questão é de esfera federal.

O candidato do Pco questionou se Riedel irá “fazer a demarcação para povos indígenas, que estão há mais de 40 anos lutando”. Magno também perguntou sobre a segurança pública. “Como você vai fazer para as mulheres não serem mais agredidas pela PM e jagunços dos fazendeiros?”.

Riedel disparou que “a demarcação é um processo federal”. Assim, disse que possui uma proposta para as comunidades indígenas de MS. “A proposta é que a gente possa trabalhar em cada uma das comunidades para entregar para eles o que eles querem”, afirmou.

Logo em seguida, disse que Magno “deve lamentar mesmo a situação que muitas comunidades se encontram” no Estado. Então voltou a questão para o âmbito federal.

“Tem que envolver a União porque faz parte dela. O estado tem que prover alimento, buscar educação”, reforçou. Por fim, disse que irá “propor o primeiro concurso público para professores indígenas no Mato Grosso do Sul”.

Magno replica e lembra de violência contra indígenas

Na réplica, Magno lembrou de episódios de violência contra indígenas sul-mato-grossenses. “Só espero que o senhor como eleito não mande mais um helicóptero ir lá matar indígenas”.

O candidato do Pco lembrou que uma entrevista em que Riedel teria dito “que é normal matar indígena. Isso dói para mim, porque vocês fazem isso conosco?”, questionou Magno.

Por fim, o candidato disse que “se eu for eleito vou fazer várias demarcações onde é nosso”. E destacou que “Eduardo Riedel não me deu a palavra de fazer a demarcação para os povos indígenas originários”.

Na oportunidade, Riedel disse que a violência não é a solução para o assunto. “O caminho é a educação, desenvolvimento”, defendeu o tucano.

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