Em ano eleitoral, luta por adicional para ACEs vira ‘treta de whatsapp’ com vereador Tabosa

Áudios trocam ferpas entre vereador e agentes que representaram categoria em reunião

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Vereador é presidente do Sinsem e afirma que discussão sobre benefícios deve ser feita em assembleia.
Vereador é presidente do Sinsem e afirma que discussão sobre benefícios deve ser feita em assembleia.

A busca por adicional para os ACEs (Agentes de Controle a Endemias) ganhou viés político em Campo Grande. Agentes e o presidente do Sinsem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande), vereador Tabosa (PDT), protagonizaram uma verdadeira ‘treta de WhatsApp’ com áudios trocados nesta sexta-feira (18).

Inicialmente, um dos agentes assume que esteve em reunião com o secretário de Finanças, Pedro Pedrossian Neto para acertar um adicional para os ACEs. “Nós fizemos um abaixo-assinado, onde teve várias adesões. Mais de 400 agentes que aderiram ao movimento”, detalha o servidor.

Logo em seguida afirmou terem sido chamados de ‘sem vergonha’ pelo vereador. “Lava a sua boca para falar da gente”, disse em áudio do WhatsApp.

Procurado pelo Jornal Midiamax no meio da tarde desta sexta-feira (18), o vereador Tabosa disse que ainda não tinha conhecimento dos áudios e que não havia conversado com os ACEs que participaram da reunião. “Sindicato se discute em assembleia, eles querem discutir alguma coisa? Tem que participar da assembleia do sindicato”, afirmou.

Pouco depois, o presidente do sindicato enviou áudio sobre o assunto para os participantes da reunião. “Quer dizer que você representa 2,4 mil agentes?”, questionou. O vereador ainda disse que a tratativa seria com intuito de apoiar um pré-candidato a deputado estadual.

“Com esse vídeo e esse áudio, você vai receber um processo”, advertiu o vereador. Após serem chamados de “irresponsáveis” por áudio de Tabosa, outro ACE classificou o presidente do Sinsem como “intransigente, cara sem responsabilidade”.

O servidor pontuou que não está na tratativa por viés político. “Você tem que conhecer as pessoas para falar Isso é um ato ridículo da sua parte, contra pessoas que sempre te respeitaram”, afirmou o agente em áudio.

A reportagem tentou contato com os agentes que participaram da reunião, mas não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação. 

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