De MS, Cida é confirmada ministra da Mulher e Simone Tebet perde Desenvolvimento Social
Confira a lista completa dos 16 ministros anunciados por Lula
Aliny Mary Dias –
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, no fim da manhã desta quinta-feira (22), 16 novos ministros que irão assumir o comando do primeiro escalão do governo a partir de janeiro de 2023. De Mato Grosso do Sul, Aparecida Gonçalves foi confirmada como ministra das Mulheres. O que chamou atenção no anúncio foi a ausência de Simone Tebet (MDB), que era cotada para o Ministério do Desenvolvimento Social.
Aparecida Gonçalves, mais conhecida como Cida, já fazia parte da equipe de transição de Lula. Entre os anos de 2003 e 2012, ela atuou como secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
Simone Tebet, que atuou ativamente no segundo turno das eleições presidenciais apoiando Lula e subindo ao palanque, ficou de fora do anúncio desta quinta. A ex-candidata à presidência e senadora por Mato Grosso do Sul era cotada para o Ministério do Desenvolvimento Social.
A senadora, no entanto, perdeu o espaço para Wellington Dias, senador do PT eleito pelo Piauí. Insatisfação do comando do PT em Simone ocupar o ministério que abriga programas sociais como o Bolsa Família motivaram as tratativas que acabaram com Tebet fora do ministério.
Interlocutores de Simone afirmaram à imprensa nacional que tratativas sobre outro espaço para a ex-candidata foram feitas nessa semana, mas que a Tebet não aceitou outro ministério, como o do Meio Ambiente, que deve ser comandado por Marina Silva, que ainda não foi oficialmente anunciada.
Dos 37 ministérios, 16 tiveram os nomes anunciados nesta quinta e já são 21 confirmados no comando dos ministérios. Mais 16 nomes devem ser anunciados até a semana que vem e completam a lista de 37 ministérios.
Confira a lista dos ministros anunciados nesta quinta
- Alexandre Padilha (Relações Institucionais);
- Márcio Macedo (Secretaria-Geral);
- Jorge Messias (Advocacia-Geral da União);
- Nísia Trindade (Saúde);
- Camilo Santana (Educação);
- Esther Dweck (Gestão);
- Márcio França (Portos e Aeroportos);
- Luciana Santos (Ciência e Tecnologia);
- Cida Gonçalves (Mulheres);
- Wellington Dias (Desenvolvimento Social);
- Margareth Menezes (Cultura) – já havia sido anunciada;
- Luiz Marinho (Trabalho);
- Anielle Franco (Igualdade Racial);
- Silvio Almeida (Direitos Humanos);
- Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);
- Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).
Quem é Aparecida Gonçalves
Aparecida Gonçalves é natural de Clementina (SP), mas afirmou ser sul-mato-grossense de coração por ter vivido no Estado entre 1988 e 2000, época em que se candidatou ao cargo de vereadora pelo PT (Partido dos Trabalhadores).
Militante e ativista do movimento de mulheres e movimento feminista, é especialista em gênero e violência contra a mulher.
Atuou como assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher e assessora da coordenadoria de Atendimento a Mulher da Secretaria de Estado de Assistência Social, Cidadania e Trabalho na gestão do então governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.
Entre 2003 e 2012, atuou como secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
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