Na segunda pergunta feita pelo candidato Capitão Contar, do PRTB, durante o Debate Midiamax nesta segunda-feira (19), ele escolheu a candidata Giselle Marques (PT). Com tema livre, o candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul perguntou sobre livre manifestação e expressão de servidores.
“Sempre participei e liderei movimentos de rua”, iniciou o candidato. Ele questionou sobre relatos de servidores que teriam sido coagidos a comparecerem em reuniões, adesivarem carros, participarem de bandeirações, apagarem postagens das redes sociais e perguntou a opinião da candidata pelo PT.
Giselle remete pergunta à democracia
A candidata Giselle afirmou que a prática relatada por Contar é deplorável e acredita que o retorno virá nas urnas. “O povo de MS tem sabedoria muito grande e as pessoas pressionadas a esse tipo de atitude, se é que estão, vão responder nas urnas”, disse.
Ela ainda reafirmou que a democracia tem muitos pilares e que se preocupa quando Bolsonaro (PL), que é o candidato apoiado por Contar, anuncia que pode tomar medidas para não respeitar os resultados das urnas caso algo anormal aconteça.
A candidata ainda relatou uma encruzilhada civilizatória que a população estaria vivenciando. “Bolsonaro pede honras para torturador”, relembrou Giselle. “Espero que a democracia seja respeitada em MS e também nacionalmente”.
Contar responde chamando candidato de ex-presidiário
O candidato ainda afirmou que “o que me preocupa é ver ex-presidiário, Lula (PT) ser ainda candidato a presidente do pais”. “Ele é a única opção que o país tem, não podemos retroceder”, disse, sobre Bolsonaro.
Giselle finaliza dizendo que Capitão Contar se contradiz “critica falta de democracia, fala que é a única opção, não é. Liula foi preso injustamente”, afirmou. “Sabendo que iam perder nas urnas, a Direita programou um golpe”, disse ainda a candidata, que finalizou a resposta com “Fora Bolsonaro”.
