O candidato a vice-governador de Mato Grosso do Sul, Beto Figueiró (PRTB), esteve nos estúdios do Jornal Midiamax para abrir uma série de entrevistas com os companheiros de chapa dos oito candidatos ao Governo do Estado. Ele concorre junto com Capitão Contar (PRTB).

Humberto Sávio Abussafi Figueiró tem 55 anos, é advogado e natural de Campo Grande. Já concorreu ao Senado Federal em 2018. “Sou um pai de família, casado com uma mulher incrível, minha grande companheira Caroline. Um empresário, advogado, professor universitário. Uma pessoa que chegou aos 55 anos inconformado com o modelo que a política profissional vem cuidando da coisa pública”, disse.

Ele criticou o modelo de gestão pública vigente no País. “O político profissional vem prestando um mau serviço. Sob nossa ótica, partem de uma premissa equivocada, que é a confusão daquilo que é público com o que é privado. Política profissional é acostumada da tratar da coisa pública como se sua fosse e isso é uma premissa que compromete toda sua atuação como gestor público”, avaliou.

Figueiró destacou que um dos focos de um eventual governo Contar será nas crianças, qualificando a educação. “Temos que colocar nossas crianças no centro das atenções. Pretendemos usar a política como instrumento do bem comum”, frisou.

Durante a entrevista ao Jornal Midiamax, o candidato falou sobre a atenção à saúde mental no Estado, valorização dos servidores públicos, duplicação de rodovias que passam por MS, redução de impostos e criação de escolas cívico-militares. Além desses temas, Figueiró comentou sobre pontos positivos e negativos de Mato Grosso do Sul.

beto figueiró
Foto: Marcos Ermínio / Midiamax.

Educação é principal problema em Mato Grosso do Sul, avalia Figueiró

A educação, aliás, seria um dos principais problemas no Estado, na avaliação do candidato a vice-governador. Para Figueiró, falta estrutura de formação das crianças e adolescentes sul-mato-grossense.
Segundo ele, há uma “deficiência na construção dos nossos irmãos, principalmente de quem está na pré-escola, no momento de formação, decisão do que vai seguir na vida”. O candidato apontou ainda “absoluto vazio na formação concreta”.

“Lamentavelmente em alguns casos a juventude está saindo da escola sem condições de fazer uma soma aritmética simples, sem possibilidade de fazer uma redação de 10 linhas, isso é trágico”, disse. O candidato a vice-governador apontou que a falta de educação prejudica diretamente o futuro do Estado.

“A gente vê às vezes casos de empregos sendo ofertados, mas não vê qualificação necessária para que esses jovens possam assumir essas vagas”, afirmou. Figueiró citou como exemplo a cidade de Ribas do Rio Pardo. Para ele, a cidade “está se tornando um polo comercial de riqueza de trabalho através do agronegócio, da celulose, mas que não tem sul-mato-grossense com qualificação para assumir postos de comando. É isso que precisa ser mudado”.

O candidato afirmou que a chapa “pretende que essas crianças sejam bem cuidadas, possam ter o protagonismo na vida do nosso Estado. E isso passa por uma escola de qualidade, por uma preocupação, da qualificação verdadeira. Focar na construção dos nossos filhos”.

Confira a entrevista na íntegra no vídeo abaixo: