Em visita à Câmara Municipal de Campo Grande, o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Mario Cesar Fonseca de Oliveira, disse na manhã desta terça-feira (29) que a relação com os vereadores está apaziguada. Parlamentares o criticaram na semana passada.

Na ocasião, o presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), chegou a dizer que o secretário foi o “pior vereador” da sua legislatura, fala que foi retratada mais tarde.

Mario Cesar reconheceu que a frase “pegou mal”, mas disse que a relação agora com a Câmara é tranquila. “Aparamos as arestas. Precisamos de uma relação boa e harmoniosa. Se alguma coisa dita causou desconforto, apaziguamos”, afirmou.

Vereador entre 2009 e 2016, o secretário assumiu o cargo no início do mês, após o pedido de demissão de Antônio Lacerda.

Prefeitura faz caixa para pagar reajuste de professores

Mario Cesar reiterou que o município tem caixa para pagar 4,78% e tenta equilibrar as contas para garantir o restante dos 10,39% de reajuste para os professores.

“Estamos com 57,1% da receita comprometida com a folha [de pagamento] e vamos equilibrar mais. O Refis [Programa de Pagamento Incentivado] é uma possibilidade, mas acho difícil cumprir esse ano. Mas vamos cumprir, é lei e estamos vendo como”, explicou.

Professores em ameaça de greve

Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) estão em assembleia hoje, na ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação), para deliberar sobre ofício da prefeitura que oficializa a insuficiência financeira para pagar o reajuste escalonado.

Com isso, alunos estão sem aula nesta terça-feira, apenas as secretarias estão em funcionamento. A categoria explicou que 10 mil panfletos e cartazes atualizados relembram o motivo da paralisação e a lei que determina o valor a ser pago em novembro.